MPE impugna 88% das candidaturas em AL, incluindo todos os candidatos ao governo

O MPE (Ministério Público Eleitoral) de Alagoas deu entrada nesta terça-feira (13) com ação de impugnação de 320 candidaturas no Estado, entre elas as dos seis concorrentes ao governo do Estado. De todas as impugnações, apenas nove foram por “fichas sujas”. Os demais tiveram problema de documentação.

Somado aos 63 pedidos ingressos TRE (Tribunal Regional Eleitoral) nesta segunda-feira, o total de ações de impugnação chegou a 383, o que representa 88% do total de candidaturas registradas no Estado.

Segundo o MPE, o principal motivo para o número elevado de impugnações foi a ausência de certidões criminais no registro das candidaturas.

De acordo com as ações, cinco dos seis candidatos ao governo tiveram problemas na apresentação de documentos no momento do registro. São eles: o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), Fernando Collor de Melo (PTB), Tony Clovis (PCB), Mario Agra (PSOL) e Jeferson Piones (PRTB).

O sexto candidato majoritário, o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), foi incluído como “ficha-suja” por ter condenação de órgão colegiado na Justiça Eleitoral, assim como seu vice, Joaquim Brito (PT).

O MPE também deu entrada com as impugnações de oito dos 10 candidatos concorrentes ao Senado. Com exceção de Renan Calheiros (PMDB) e Paulo Nunes (PRTB), que não foram denunciados pelo MPE, os demais apresentaram problemas na entrega da documentação.

Ainda de acordo com o MPE, os acusados terão um prazo de sete dias para apresentar contestação e, caso tenham suas candidaturas cassadas pelo TRE, ainda podem recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O prazo para análise dos pedidos de impugnações é de 45 dias, a contar da data de registro da candidatura.
 

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