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14/07/2008 - 12h04

Custo por eleitor em Guarulhos é quatro vezes maior do que em São Paulo

Hugo Cilo
Em São Paulo
A corrida eleitoral pela Prefeitura de Guarulhos, na região metropolitana, pode custar quatro vezes mais do que em São Paulo, proporcionalmente ao número de eleitores. Enquanto os 11 candidatos da capital, juntos, pretendem gastar R$ 12,01 por eleitor - em média, com base na soma da previsão de gastos dos candidatos e no número de eleitores -, os oito prefeituráveis da cidade vizinha desembolsarão R$ 48,96. São Paulo e Guarulhos detêm, respectivamente, os dois maiores orçamentos e colégios eleitorais do Estado.

De acordo com os registros oficiais apresentados na última semana, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a disputa em São Paulo - que possui 8,160 milhões de votantes - custará R$ 96,1 milhões aos partidos. Em Guarulhos - 723 mil eleitores -, o custo será de R$ 35,4 milhões.

Os gastos de campanha dos candidatos à prefeitura paulistana são menores também em comparação a outras grandes cidades da Grande São Paulo, como Osasco e os municípios que compõem a região do ABC.

Os 27 prefeituráveis das cidades do ABC planejam investir até R$ 63,2 milhões - R$ 37,17 por eleitor. Já os candidatos de Osasco pretendem desembolsar R$ 30,15 por eleitor - serão R$ 15,2 milhões em um colégio eleitoral de 504 mil pessoas.

Ranking

O deputado estadual Sebastião Almeida (PT) lidera o ranking de previsão de gastos nas eleições em Guarulhos, com R$ 9 milhões. Em seguida, aparecem o comunista Adilson Valente (R$ 8 milhões), o tucano Carlos Roberto de Campos (R$ 7 milhões), Jovino Cândido, do PV (R$ 3,5 milhões), o democrata Jorge Tadeu (R$ 3 milhões), a peemedebista Adriana Afonso (R$ 2,5 milhões), Orlando Fantazini, do PPS (R$ 2 milhões), e Edson Albertão (PSOL), que pretende gastar apenas R$ 400 mil.

Em São Paulo, o prefeito e candidato à reeleição Gilberto Kassab (DEM) terá mais recursos que os adversários. A previsão de gastos do democrata é de R$ 30 milhões. A petista Marta Suplicy e o tucano Geraldo Alckmin declararam o máximo de R$ 25 milhões. Logo atrás está o deputado federal Paulo Maluf (PP) - com um custo estimado em R$ 5 milhões - e Soninha (PPS), com R$ 4,5 milhões.

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