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27/10/2008 - 07h00

Entre as capitais, São Luís é campeã de abstenções no 1º e 2º turnos

Do UOL Notícias
Em São Paulo
São Luís, no Maranhão, foi a capital campeã de abstenções no domingo (26), quando ocorreu o segundo turno das eleições municipais de 2008. Dos 636.914 eleitores existentes na cidade, 21% (ou 135.555) não compareceram às urnas. O número de ausências cresceu em relação ao primeiro turno, quando 18% dos eleitores não votaram, um total de 115.130 cidadãos. Ao lado de Belém (PA), São Luís teve também a maior abstenção no primeiro turno.

Por sua vez, Manaus -a capital do Amazonas- registrou a menor abstenção entre as 11 capitais que tiveram segundo turno: 15%. No total, 165.540 eleitores não votaram, de um total de 1.056.277. No primeiro turno, realizado em 5 de outubro, a abstenção foi ainda menor: 13%, ou 137.369 ausentes.

Comparativo

Enquanto no primeiro turno 16,4% (3.432.778 eleitores) não votaram nas 11 capitais onde houve segundo turno,
o número subiu 2,1 pontos percentuais nestas mesmas cidades no último domingo (26), quando 18,5% (ou 3.860.310 eleitores)
acabaram se ausentando

Em São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC), a abstenção neste segundo turno ficou na casa dos 17%, com 1.438.355, 315.019, 184.747 e 53.914 eleitores ausentes, respectivamente.

Em Salvador (BA), 344.805 não votaram neste domingo, um total de 19% dos eleitores. No Rio de Janeiro, a abstenção chegou a 20% (927.250 eleitores).

Cuiabá (MT) registrou 18% de abstenção, o que equivale a 69.710 eleitores ausentes. Macapá (AP) teve 36.566 ausências (16%). Já Belém (PA) contabilizou abstenção de 19%, ou seja, dos 961.232 eleitores, 188.849 não registraram voto.

A abstenção nas 11 capitais que tiveram segundo turno ficou em 18,5%, ou seja, 3.860.310 pessoas deixaram de votar no domingo. No primeiro turno, as ausências nestas mesmas cidades ficaram em 16,4 % (ou 3.432.778 eleitores). Em um comparativo entre as duas fases da eleição municipal nestas 11 capitais, a abstenção cresceu 2,1 pontos percentuais - um total de 427.532 eleitores.

Segundo balanço parcial do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a abstenção em todo o país ficou em 18,11%, ou pouco mais de 4,8 milhões de eleitores, no segundo turno das eleições municipais, quando 30 cidades tiveram uma nova fase da eleição. Para o presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto, o número é alto e merece ser analisado.

Dos 20 prefeitos de capitais candidatos à reeleição, apenas um não se reelegeu

A maioria dos eleitores que foram às urnas neste domingo para votar no segundo turno das eleições municipais repetiram o voto de quatro anos atrás na maior parte das capitais do país. Dos vinte prefeitos de capitais que se candidataram à reeleição, apenas Serafim Corrêa (PSB) não foi reeleito em Manaus (AM)

Nulos e brancos
Das 11 capitais brasileiras que tiveram segundo turno no domingo, Belo Horizonte (MG) foi a que registrou maior número de votos nulos: 7%. Ou seja, dos 1.772.227 eleitores, 107.981 anularam seu voto. Em São Luís (MA) e Manaus, a quantidade de votos nulos foi de apenas 1% - ou 9.811 e 13.790 eleitores, respectivamente.

A capital campeã de votos brancos no segundo turno também foi Belo Horizonte, com 51.335 votos (ou 3%). Em Macapá (AP), o número de votos brancos não chegou a 1% (1.513 votos).

Justificativa
Quem não justificou a ausência nas eleições municipais deste ano tem até 60 dias após a data da votação para procurar um cartório eleitoral para fazer a justificativa. É preciso levar documentos que comprovem o motivo da ausência. Como primeiro e segundo turno são eleições independentes, é preciso, portanto, uma justificativa para cada votação.

O eleitor que não votar nem justificar sua ausência nos prazos determinados pela Justiça Eleitoral deverá pagar uma multa imposta pelo juiz eleitoral. Sem a prova de que votou, pagou multa ou de que se justificou devidamente, o eleitor não poderá inscrever-se em concurso público, obter passaporte ou carteira de identidade, renovar matrícula em estabelecimentos de ensino oficial, obter empréstimos em estabelecimentos de crédito mantidos pelo governo, participar de concorrência e praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda. Se o eleitor deixar de votar em três eleições consecutivas, seu título será cancelado.

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