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26/10/2008 - 11h37

Petistas apostam no fator surpresa em Salvador, como na eleição de Wagner em 2006

Luciana Lima
Da Agência Brasil
Em Brasília (DF)
O candidato do PT à prefeitura de Salvador, Walter Pinheiro (PT) disse hoje (26) que está otimista , apesar das pesquisas divulgadas ontem apontarem seu adversário, João Henrique Carneiro como vencedor das eleições. "O que vale é a pesquisa da rua, não dos institutos", disse Pinheiro, logo depois de votar, no Colégio Sátiro Dias, no bairro da Pituba.
  • João Alvarez/ Divulgação

    Confiante, o petista Walter Pinheiro votou por volta das 9h no bairro de Pituba, em Salvador


Pinheiro chegou para votar acompanhado da candidata a vice-prefeita, Lídice da Mata, que já foi prefeita de Salvador; de sua mulher, Ana Celeste, e do presidente regional do PT na Bahia, Jonas Paulo.

Antes de chegar à sessão eleitoral, por volta das 9h, o candidato do PT se reuniu com apoiadores de sua campanha para um café-da-manhã, que contou com a presença do ex-ministro da Defesa, Waldir Pires, do deputado federal Nelson Pellegrino, do presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, além de secretários de Estado.

Logo após votar, Pinheiro acompanhou a candidata a vice ao colégio Luiz Viana Filho, onde ela votou.

Ontem o Ibope e o Datafolha apontaram João Henrique com vantagem sobre o petista. O Ibope registrou 12% de vantagem para o prefeito e o Datafolha apontou a vantagem de 10% dos votos válidos.

Na Bahia, 2º turno só em Salvador

No entanto, os petistas e aliados apostam na surpresa, como ocorreu com a eleição, em 2006, do governador Jaques Wagner sobre o então governador Paulo Souto. "Nem o PT esperava a vitória de Wagner. As metodologias das pesquisas não conseguem captar o tipo de eleitor focalizado, que não declara seu voto", disse o deputado Pellegrino.

Nesse domingo de eleições, Salvador amanheceu com muito sol e calor e tudo indica que os soteropolitanos poderão votar e aproveitar as praias. A proibição de vender bebidas alcoólicas está valendo durante o horário de votação. No primeiro turno, a lei seca não foi respeitada, os bares venderam bebida normalmente, sem a repressão da polícia.

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