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13/10/2008 - 18h09
João Henrique acusa Walter Pinheiro de boca-de-urna
Manuela Martinez
Especial para o UOL
Em Salvador
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Em Salvador
O prefeito João Henrique Carneiro (PMDB) ingressou na Justiça Eleitoral com um pedido de investigação contra o deputado federal Walter Pinheiro (PT), seu adversário na disputa pelo segundo turno na disputa pela Prefeitura de Salvador. De acordo com os advogados do candidato à reeleição, correligionários ligados a Pinheiro fizeram boca-de-urna no dia da eleição em primeiro turno, com a distribuição de brindes e veiculação de propaganda em veículos legalmente equiparados a bens públicos, atividades vedadas pela legislação eleitoral.
Para o assessor jurídico da coligação "Força do Brasil em Salvador", Manuel Guimarães Nunes, a ação poderá causar ou a cassação do registro da candidatura do PT ou, caso o julgamento ocorra após o segundo turno, no próximo dia 26, a perda do diploma de prefeito, na eventualidade de Walter Pinheiro ser eleito. "Essa ação está amparada em provas robustas e concretas", acrescentou.
O advogado disse que, no dia da eleição, diversas pessoas foram vistas distribuindo santinhos com propaganda de Pinheiro. "A irregularidade foi dupla, pois, além da boca-de-urna, esses cabos eleitorais trajavam camisas vermelhas padronizadas da campanha com a inscrição 'Apoio PT', o que se configura distribuição de brinde", disse. "A lei eleitoral veda a confecção de camisas, até mesmo a título de fardamento de pessoal apoio", afirmou Nunes.
Segundo o advogado do candidato João Henrique, também foi constatada a fixação de adesivos e faixas com o número 13 e a frase "estamos com Pinheiro" em ônibus da rede de transporte público. "Isso está constatado nas fotos e vídeos anexados na petição inicial, centenas de ônibus das mais diversas empresas de transporte público circularam pela capital, nesta data, com adesivos e faixas da campanha", completou.
A assessoria jurídica de Walter Pinheiro negou o abuso do poder econômico. O deputado disse, também, que o prefeito João Henrique está preocupado com o seu crescimento na reta final da campanha e começa a divulgar "invenções" para fugir dos debates pelas propostas à prefeitura.
Para o assessor jurídico da coligação "Força do Brasil em Salvador", Manuel Guimarães Nunes, a ação poderá causar ou a cassação do registro da candidatura do PT ou, caso o julgamento ocorra após o segundo turno, no próximo dia 26, a perda do diploma de prefeito, na eventualidade de Walter Pinheiro ser eleito. "Essa ação está amparada em provas robustas e concretas", acrescentou.
O advogado disse que, no dia da eleição, diversas pessoas foram vistas distribuindo santinhos com propaganda de Pinheiro. "A irregularidade foi dupla, pois, além da boca-de-urna, esses cabos eleitorais trajavam camisas vermelhas padronizadas da campanha com a inscrição 'Apoio PT', o que se configura distribuição de brinde", disse. "A lei eleitoral veda a confecção de camisas, até mesmo a título de fardamento de pessoal apoio", afirmou Nunes.
Segundo o advogado do candidato João Henrique, também foi constatada a fixação de adesivos e faixas com o número 13 e a frase "estamos com Pinheiro" em ônibus da rede de transporte público. "Isso está constatado nas fotos e vídeos anexados na petição inicial, centenas de ônibus das mais diversas empresas de transporte público circularam pela capital, nesta data, com adesivos e faixas da campanha", completou.
A assessoria jurídica de Walter Pinheiro negou o abuso do poder econômico. O deputado disse, também, que o prefeito João Henrique está preocupado com o seu crescimento na reta final da campanha e começa a divulgar "invenções" para fugir dos debates pelas propostas à prefeitura.
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