Na "guerra" para impressionar o eleitor travada entre o prefeito João Henrique Carneiro (PMDB) e o deputado federal Walter Pinheiro (PT), que disputam o segundo turno da Prefeitura de Salvador, o peemedebista aproveitou a adesão recebida do senador César Borges (PR) para alegar que tem o apoio de dez ministros e dos três senadores da Bahia - o próprio César Borges, João Durval Carneiro (PDT), seu pai, e Antonio Carlos Magalhães Júnior (DEM).

Na última sexta-feira, o deputado federal Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM), que disputou o primeiro turno, aderiu à candidatura do prefeito.

De acordo com João Henrique, o alinhamento do PR em sua campanha garante o apoio direto de pelo menos dez ministros: os nove de legendas da coligação "Força do Brasil em Salvador" e Alfredo Nascimento, do Partido da República. "Nosso apoio não se dá pela troca de favores, mas pelos programas que eram nossos e que João Henrique abraçou", disse o senador do PR.

Entre os ministros que, segundo o prefeito, estão apoiando a sua reeleição, estão Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), Carlos Luppi (Trabalho), José Múcio Monteiro (Relações Institucionais), José Gomes Temporão (Saúde), Márcio Fortes (Cidades), Nelson Jobim (Defesa), Hélio Costa (Comunicações), Edison Lobão (Minas e Energia) e Reinhold Stefanes (Agricultura).

João Henrique diz também que tem o apoio do presidente Lula - o mesmo argumento usado por seu adversário. No entanto, desde o início da campanha, o presidente não gravou nenhuma mensagem para os dois candidatos.

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