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12/10/2008 - 15h50
Segundo turno amplia oferta de trabalho para pintores em Salvador
Manuela Martinez
Especial para o UOL
Em Salvador
Especial para o UOL
Em Salvador
Na cidade que registra um dos maiores índices de desemprego entre as capitais brasileiras, a disputa pelo segundo turno na Prefeitura de Salvador ampliou a oferta de trabalho para uma categoria em especial: os pintores.
Desde a semana passada, quando o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) proclamou oficialmente o resultado do primeiro turno - o prefeito João Henrique Carneiro, do PMDB, e o deputado federal Walter Pinheiro, do PT, vão disputar a prefeitura - os coordenadores das duas campanhas aumentaram a procura por pintores.
Explica-se: a legislação eleitoral permite que muros da cidade, sob autorização, sejam pintados com os nomes dos candidatos. No primeiro turno, além de João Henrique e Walter Pinheiro, outros três candidatos concorreram à prefeitura: o deputado federal Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM), o ex-prefeito Antonio Imbassahy (PSDB) e o servidor público Hilton Coelho (PSOL).
No segundo turno, somente entre os candidatos do PT e do PMDB, a procura é por visibilidade. "Muitos proprietários que autorizaram pintar os seus muros com os nomes de outros candidatos agora estão com a gente", disse o prefeito João Henrique Carneiro.
O PT também tem a mesma alegação. "Estamos repintando a cidade com as cores de Walter Pinheiro", afirmou a vereadora e presidente da executiva municipal do PT, Vânia Galvão.
É aí que entram os pintores. "Em média, cobro R$150,00 para pintar os nomes dos candidatos por muro, desde que o espaço não ultrapasse a oito metros de cumprimento. Se o muro for maior, o preço tem de ser negociado", disse o pintor Edson Bastos, que estava desempregado até o início da campanha.
"Enquanto os dois candidatos estão brigando, estou ganhando o meu dinheiro honestamente", disse o pintor, que votou em Hilton Coelho no primeiro turno. "Agora estou indeciso", afirmou, diplomaticamente.
José Alberto Maia, que tem 18 anos de profissão, disse que está trabalhando mais no segundo turno. "A cidade é muito grande e os candidatos querem ocupar todos os espaços. Melhor para nós", afirmou.
Desde a semana passada, quando o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) proclamou oficialmente o resultado do primeiro turno - o prefeito João Henrique Carneiro, do PMDB, e o deputado federal Walter Pinheiro, do PT, vão disputar a prefeitura - os coordenadores das duas campanhas aumentaram a procura por pintores.
Explica-se: a legislação eleitoral permite que muros da cidade, sob autorização, sejam pintados com os nomes dos candidatos. No primeiro turno, além de João Henrique e Walter Pinheiro, outros três candidatos concorreram à prefeitura: o deputado federal Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM), o ex-prefeito Antonio Imbassahy (PSDB) e o servidor público Hilton Coelho (PSOL).
No segundo turno, somente entre os candidatos do PT e do PMDB, a procura é por visibilidade. "Muitos proprietários que autorizaram pintar os seus muros com os nomes de outros candidatos agora estão com a gente", disse o prefeito João Henrique Carneiro.
O PT também tem a mesma alegação. "Estamos repintando a cidade com as cores de Walter Pinheiro", afirmou a vereadora e presidente da executiva municipal do PT, Vânia Galvão.
É aí que entram os pintores. "Em média, cobro R$150,00 para pintar os nomes dos candidatos por muro, desde que o espaço não ultrapasse a oito metros de cumprimento. Se o muro for maior, o preço tem de ser negociado", disse o pintor Edson Bastos, que estava desempregado até o início da campanha.
"Enquanto os dois candidatos estão brigando, estou ganhando o meu dinheiro honestamente", disse o pintor, que votou em Hilton Coelho no primeiro turno. "Agora estou indeciso", afirmou, diplomaticamente.
José Alberto Maia, que tem 18 anos de profissão, disse que está trabalhando mais no segundo turno. "A cidade é muito grande e os candidatos querem ocupar todos os espaços. Melhor para nós", afirmou.
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