"PT não pode reclamar do apoio do DEM porque teve a adesão do PSDB", diz irmão de ministro

Irmão do ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), o presidente do diretório estadual do PMDB na Bahia, Lúcio Vieira Lima, disse nesta sexta-feira (10) que o PT não "tem o direito" de reclamar do acordo entre o DEM e o PMDB para a disputa do segundo turno da eleição para a Prefeitura de Salvador. "Por quer reclamar? O PT fez um acordo com o PSDB, partido que faz oposição ostensiva ao governo do presidente Lula", afirmou.

Nesta semana, o deputado federal Walter Pinheiro, candidato do PT, recebeu o apoio do ex-prefeito Antonio Imbassahy, que disputou o primeiro turno pelo PSDB. Também esta semana, o PPS, outro partido que não faz parte da base do governo federal, também fechou um acordo com o PT.

Ao saber do acordo, o presidente da executiva estadual do PT, Jonas Paulo, classificou como "incoerência e insensatez" o apoio que o prefeito João Henrique Carneiro, que disputa a reeleição pelo PMDB, recebeu do deputado federal Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM). "Quem fez isso vai pagar o ônus de operar contra o projeto de mudança que está sendo implementado na Bahia e no Brasil", disse Jonas Paulo.

"O PT precisa entender que este acordo é para as eleições de Salvador deste ano. Ninguém está projetando nada para 2010", afirmou Lúcio Vieira Lima. "ACM Neto fez uma belíssima campanha e será fundamental em nossa vitória", acrescentou.

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