28/09/2008 - 21h30
Advogados da coligação "A Voz do Povo" (DEM, PR, PRB, PTN, PSDC, PTdoB, PRP e PTC), encabeçada pelo deputado federal Antonio Carlos Magalhães Neto pediram neste domingo (28) que a Polícia Federal investigue a autoria de um panfleto apócrifo que está circulado na cidade contra a candidatura do democrata à Prefeitura de Salvador. O panfleto afirma que "Neto negocia mandato com a Igreja Universal".
O texto diz, ainda, que o democrata vai renunciar ao mandato de prefeito, caso eleito, para disputar o governo do Estado em 2010. "Isso é fruto do desespero dos nossos adversários porque já estamos na reta final e continuo na liderança das pesquisas. Esse panfleto é uma prova material de tudo de sujo e baixo que foi feito nessa campanha para tentar me atingir", disse ACM Neto.
O democrata ressaltou que tem sido vítima da "baixaria" no horário eleitoral gratuito, mas que mesmo assim não tem respondido aos ataques. "Estamos fazendo uma campanha propositiva e limpa e não vou sair dessa linha. Tenho orgulho de ser o único que não tenho atacado ninguém", ressaltou.
O advogado Bruno Nova, da coligação A Voz do Povo, esteve no final da tarde deste domingo na sede da Polícia Federal e conversou com um delegado. Cabe à PF investigar prática de crime eleitoral. "O que aconteceu foi calúnia. Se a PF encontrar os autores, o crime pode ser até de prisão", afirmou o advogado, que, nesta segunda-feira (29) irá fazer a mesma denúncia ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).