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04/09/2008 - 10h51

Candidato à reeleição, João Henrique promete ampliar ações na saúde de Salvador

Da Redação*
Para ficar mais quatro anos à frente da Prefeitura de Salvador, o prefeito João Henrique (PMDB) prometeu, em seu programa de governo à reeleição, ampliar o programa Saúde da Família, dobrar o número de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e iniciar a municipalização da administração de hospitais.

Na educação, a meta é elevar a nota dos alunos de Salvador no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) para uma das três melhores do país. Na segurança, João Henrique prometeu levar o programa de iluminação pública para todas as áreas com altos índices de criminalidade e instalar câmeras em toda a frota de ônibus da capital. Além disso, ele quer atingir o contingente de 5 mil homens da Guarda Municipal, hoje de 1,4 mil guardas.

Liderando a coligação "A Força do Brasil em Salvador", que reúne nove partidos, à frente o PMDB, João Henrique é o entrevistado desta quarta (4) da série de matérias especiais da Agência Brasil com os candidatos a prefeito das principais capitais do país.

Na disputa pela reeleição, João Henrique (PMDB) afirmou que recebeu a capital baiana com o Programa Saúde na Família cobrindo apenas cerca de 4% da cidade. Hoje, segundo ele, a cobertura é de 16% e a meta é ampliar ainda mais o número de equipes.

"Nos próximos quatro anos, o compromisso é continuar ampliando, com a meta de atingir 100% de cobertura e cobrir toda a cidade com o programa. O objetivo é, gradualmente, atender até, dentro de um horizonte de mais quatro anos, chegarmos próximo de 100% de cobertura do programa", prometeu o candidato.

João Henrique também pretende ampliar os atendimentos do Samu. "O orçamento na urgência e emergência dará para dobrar o número de ambulâncias do Samu, que hoje são 56. Quando cheguei na prefeitura, não tinha nenhuma ambulância e chegamos a 56 nesses três anos. A meta é dobrar para 112 ambulâncias", disse.

O candidato também prometeu iniciar o diálogo com o governo do Estado para municipalizar a administração dos hospitais da capital. Com isso, a cidade passará a receber mais recursos do governo federal, mas terá que gerir toda a administração das unidades.

"Os hospitais daqui são todos do Estado. Como entramos na gestão plena, é possível, dentro do entendimento tripartite [União, Estado e município], que, pouco a pouco, alguma unidade hospitalar, ou algumas unidades hospitalares, passem para o município. Nisso ainda não temos pressa, porque sabemos da complexidade que é a manutenção de um hospital", afirmou.

Na educação, a meta é elevar a nota do Ideb dos alunos soteropolitanos. "Quando chegamos na prefeitura, Salvador ocupava o 26º lugar no Brasil no Ideb. Hoje, três anos e meio depois, estamos em 16º. Superamos 10 capitais e a meta é ir para os três primeiros lugares", disse o prefeito candidato à reeleição.

O peemedebista também promete construir mais creches. "Até o ano passado, as 42 creches que existem em Salvador eram de gestão do estado. Este ano, o estado passou para o município. Estamos na fase de transição ainda, mas reconhecemos que para a demanda é muito pouco. Como agora temos recursos do Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica], teremos assegurado que podemos, para os próximos quatro anos, no mínimo, triplicar esse número de creches, saindo de 42 para 120 creches", previu.

Para a segurança pública, o atual prefeito lembrou que a administração é privativa do governo do Estado, mas destacou programas, como o de iluminação pública, que ajudaram, segundo ele, na redução da criminalidade. "Temos o programa 'Banho de Luz', de iluminação pública. Eles [a Polícia Militar e o governo do Estado] nos pedem o 'Banho de Luz' em determinadas áreas e a gente aplica. Cerca de 60 dias depois vem o relatório da Polícia Militar identificando a redução da violência nesses lugares. Isso está sendo feito em vários bairros da cidade, a nossa meta é continuar ampliando o Banho de Luz até fechar 100% da cidade", prometeu.

"O outro programa é o 'Câmera dos Ônibus'. Temos uma frota de 2.500 ônibus em Salvador e cerca de 1.800 com câmeras externas de segurança. Reduzimos o número de assaltos nos ônibus. A meta é, nos próximos quatro anos, fechar 100% da frota com câmeras. Outro programa é o 'Câmera nos Bairros', no qual já conseguimos, por meio do Pronasci [Programa Nacional de Segurança com Cidadania] R$ 1 milhão para colocar câmeras. Com a ajuda da PM, já identificamos 23 bairros onde vamos começar a colocar essas câmeras", afirmou.

Outra proposta é aumentar o número de guardas municipais nas ruas. "Começamos com 1,4 mil homens, mas a meta é fechar em 5 mil homens, que é o recomendado pelas autoridades do setor", disse.

*Com informações da Agência Brasil

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