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01/09/2008 - 15h07
Ministro chama petistas e tucanos de "sanguessugas" e inflama campanha
Manuela Martinez
Especial para o UOL
Em Salvador
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Em Salvador
O ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) elevou a temperatura da campanha para a Prefeitura de Salvador. "Padrinho" da candidatura do prefeito João Henrique Carneiro (PMDB), o ministro classificou os petistas e tucanos como "sanguessugas" e disse que os políticos das duas legendas deixaram de trabalhar para os mais pobres para lançar candidaturas próprias. O PT e o PSDB participaram ativamente dos primeiros três anos e meio da administração João Henrique e chegaram a comandar importantes secretarias.
"São verdadeiros sanguessugas que agora só querem o bônus do que deu certo, se omitindo do ônus do que não foi feito por eles", disse o ministro. Em seguida, Geddel Vieira Lima fez mais críticas ao PT e ao PSDB. "São um bando de oportunistas, que sugaram (o governo) enquanto puderam e, depois, saíram atirando."
Contra Antonio Imbassahy (PSDB), o ministro foi ainda mais duro. "Ele é um gigolô das obras dos outros", referindo-se aos senadores Antonio Carlos Magalhães (1927/2007) e César Borges (PR) e o ex-governador Paulo Souto (DEM). Na época em que administrou Salvador (97/2004), Imbassahy teve o apoio destes três políticos.
As críticas de Geddel Vieira Lima levam em conta a estratégia lançada pelo PMDB. Com o crescimento de Walter Pinheiro (PT) nas pesquisas, o terceiro lugar ocupado por João Henrique Carneiro ficou ameaçado -ACM Neto e Imbassahy lideram a disputa em Salvador, de acordo com os institutos Datafolha e Ibope.
A intenção de Geddel Vieira Lima é preservar o prefeito das críticas mais duras aos seus adversários, de olho em uma eventual aliança no segundo turno. Candidato com o menor índice de rejeição, Antonio Imbassahy evitou responder aos ataques do ministro da Integração Nacional. O tucano disse que entrou na disputa para apresentar propostas e não para "bater boca".
Walter Pinheiro disse que os seus adversários ficaram incomodados com o crescimento de sua candidatura registrado pelas pesquisas. "Vou crescer ainda mais, chegar ao segundo turno e vencer as eleições."
"São verdadeiros sanguessugas que agora só querem o bônus do que deu certo, se omitindo do ônus do que não foi feito por eles", disse o ministro. Em seguida, Geddel Vieira Lima fez mais críticas ao PT e ao PSDB. "São um bando de oportunistas, que sugaram (o governo) enquanto puderam e, depois, saíram atirando."
Contra Antonio Imbassahy (PSDB), o ministro foi ainda mais duro. "Ele é um gigolô das obras dos outros", referindo-se aos senadores Antonio Carlos Magalhães (1927/2007) e César Borges (PR) e o ex-governador Paulo Souto (DEM). Na época em que administrou Salvador (97/2004), Imbassahy teve o apoio destes três políticos.
As críticas de Geddel Vieira Lima levam em conta a estratégia lançada pelo PMDB. Com o crescimento de Walter Pinheiro (PT) nas pesquisas, o terceiro lugar ocupado por João Henrique Carneiro ficou ameaçado -ACM Neto e Imbassahy lideram a disputa em Salvador, de acordo com os institutos Datafolha e Ibope.
A intenção de Geddel Vieira Lima é preservar o prefeito das críticas mais duras aos seus adversários, de olho em uma eventual aliança no segundo turno. Candidato com o menor índice de rejeição, Antonio Imbassahy evitou responder aos ataques do ministro da Integração Nacional. O tucano disse que entrou na disputa para apresentar propostas e não para "bater boca".
Walter Pinheiro disse que os seus adversários ficaram incomodados com o crescimento de sua candidatura registrado pelas pesquisas. "Vou crescer ainda mais, chegar ao segundo turno e vencer as eleições."
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