O deputado federal Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM) afirmou que, se vencer a disputa pela Prefeitura de Salvador, vai extinguir oito secretarias "para acabar com o desperdício". Atualmente, a capital baiana tem 18 secretarias que, de acordo com o candidato, servem somente para "acomodar aliados políticos do prefeito".

"A prefeitura gasta muito e gasta mal. Vamos fazer o contrário. Vamos gastar menos e fazer mais. Vamos acabar com o desperdício. Vamos fazer da prefeitura um órgão moderno e ágil, reduzindo o número de secretariais, enxugando a máquina. Vamos fazer isso com coragem e falando a verdade para a população", disse ACM Neto, durante a inauguração do seu comitê político no sábado (12).

O candidato, que disputa um cargo majoritário pela primeira vez, prometeu também descentralizar a administração pública. "O governo vai sair do Palácio Thomé de Souza (sede oficial da prefeitura) e vai para os bairros", declarou. Para descentralizar a administração, o democrata disse que, caso seja eleito, vai implantar os Centros Municipais de Gestão, onde serão oferecidos aos cidadãos serviços públicos relativos à alçada da prefeitura.

Depois que o governador Jaques Wagner (PT) o elegeu como o "adversário a ser batido" nas eleições, ACM Neto disse que pretende fazer uma campanha propositiva, sem aceitar provocações dos outros quatro concorrentes (Antonio Imbassahy, do PSDB, Hilton Coelho, do PSOL, João Henrique Carneiro, do PMDB, e Walter Pinheiro, do PT). "Nessa luta de Davi contra Golias, sei que o povo está comigo, está com Davi. E acreditem: o Golias não vai engolir o Davi nessas eleições".

Durante a inauguração do seu comitê, o candidato pediu que os cerca de 300 candidatos a vereador dos oito partidos da coligação (DEM, PR, PRB, PTC, PTN, PSDC, PT do B e PRP) fiquem mobilizados 24 horas por dia e os aconselhou a não aceitar provocações dos adversários. "Vamos mostrar que é possível fazer diferente", ressaltou.

Participaram da inauguração do comitê, além do próprio ACM Neto, o candidato a vice-prefeito Márcio Marinho (PR); os senadores Antonio Carlos Júnior (DEM) e César Borges (PR); o ex-governador Paulo Souto (DEM); os deputados federais Paulo Magalhães (DEM) e Maurício Trindade (PR); o presidente do Democratas em Salvador, Gerson Gabrielli; além de presidentes de outros partidos, vereadores, candidatos, correligionários e lideranças comunitárias.

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