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25/10/2008 - 16h13

A menos de 24 horas da votação, Paes e Gabeira percorrem regiões populares do Rio

Diana Brito
Especial para o UOL
Do Rio de Janeiro
Os candidatos à Prefeitura do Rio, Eduardo Paes (PMDB) e Fernando Gabeira (PV) cumprem o último dia de campanha do segundo turno em regiões populares da cidade. Neste sábado (25), Paes fez corpo-a-corpo na zona norte, já Gabeira seguiu em uma carreata por comunidades da zona sul.

Acompanhado da candidata derrotada no primeiro turno Jandira Feghali (PC do B) e do vereador reeleito pelo PMDB Sebastião Ferraz (o mais votado na zona norte), Eduardo Paes circulou pela manhã no Méier e na feira livre do Encantado, na zona norte. À tarde, o peemedebista fez campanha na Pavuna, onde criticou o adversário do PV.

"Gabeira nem sabe onde fica a Pavuna. Aliás, ele fala 'em Pavuna' e não 'na Pavuna'", alfinetou Paes, segundo informações da rádio CBN.

O peemedebista falou mais uma vez de suas propostas para a saúde com a criação de novas UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) e atacou o atual prefeito do Rio, Cesar Maia, que disse suspeitar de que poderia haver fraude nas eleições por parte de Paes. "O prefeito Cesar Maia tem que trocar lâmpada, podar árvore, tapar buraco e cuidar da saúde nesses três meses que lhe restam", disse.

De acordo com a coordenação de campanha de Paes, 40 carreatas de apoio ao candidato circulam em diferentes áreas da cidade, 16 delas foram organizadas pelo presidente da Alerj (Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro), Jorge Picciani (PMDB).

Já Fernando Gabeira percorreu em carreata comunidades na zona sul. Ele também caminhou na favela da Rocinha e esteve em um posto de atendimento médico, onde prometeu intensificar o programa Saúde da Família para combater a tuberculose na região.

O candidato verde ainda fez um balanço da campanha, dando destaque para a mobilização via Internet. Segundo ele, no entanto, ao final da eleição os "ódios" serão acalmados. "Não há nenhum ressentimento. Já começo a sentir saudade deles", ironizou Gabeira, também segundo a CBN.

O candidato do PV ainda afirmou que teme que seu adversário realize boca-de-urna. Segundo ele, voluntários de sua campanha farão uma fiscalização durante a votação. "Qualquer coisa estranha, vamos fotografar e fazer depois um conjunto de provas. Nós não vamos fazer boca-de-urna, mas vamos fotografar tudo o que for irregular", garantiu.

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