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25/10/2008 - 15h12
Na reta final, clima entre Rosinha (PMDB) e Vianna (PDT) é tenso em Campos (RJ)
Diana Brito
Especial para o UOL
No Rio de Janeiro
Especial para o UOL
No Rio de Janeiro
O clima está tenso nas últimas horas de campanha de Rosinha Garotinho (PMDB) e Arnaldo Vianna (PDT) em Campos dos Goytacazes (RJ), no norte fluminense. Na tarde desta sexta-feira (24), uma mulher que trabalhava como cabo eleitoral da ex-governadora foi executada a tiros quando fazia propaganda eleitoral com uma bandeira do PMDB.
Rosemar da Silva Araújo, 38 anos, foi atingida por quatro tiros. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu assim que chegou no Hospital Municipal Ferreira Machado, na cidade de Campos. Segundo a polícia, testemunhas disseram que dois homens que estavam numa moto efetuaram os disparos contra Rosemar Araújo e um grupo de cabos eleitorais de Rosinha no Parque Novo Mundo.
A vítima estava junto com outras 10 pessoas que também participavam da campanha da peemedebista. Apesar dos criminosos terem disparado cinco tiros na direção do grupo, apenas ela foi atingida.
De acordo com o delegado Geraldo Rangel, do 146ª Distrito Policial da cidade, o crime pode ter sido motivado por questões políticas. "Não descartamos nenhuma hipótese. Vamos investigar todas as possibilidades que podem ter levado à prática deste crime", disse Rangel, que na sexta mesmo começou a ouvir testemunhas.
O ex-governador do Rio, Anthony Garotinho (PMDB), atribuiu o assassinato a militantes de Arnaldo Vianna (PDT). "É imperdoável, inadmissível e revoltante o que pessoas que militam na campanha do candidato Arnaldo Vianna fizeram e continuam a fazer com os moradores do Parque Guarús e São Mateus. (...) Na vida tudo tem limites e na política não pode ser diferente", postou Garotinho.
Ainda segundo Garotinho, "o mínimo que se espera agora é que sejam presos os autores desse crime covarde contra uma mulher pobre, mãe de três filhos, morta de forma brutal. E que as autoridades garantam tranqüilidade aos moradores no dia da eleição".
O UOL procurou o candidato Arnaldo Vianna, mas ele não foi encontrado para comentar as acusações de Rosinha e Garotinho.
O presidente do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro), desembargador Alberto Motta Moraes esteve em Campos neste sábado (25) para verificar como está a preparação para a votação do domingo (26). Ao chegar na cidade, Moraes não quis comentar se o assassinato de Rosemar Araújo pode ter sido um crime eleitoral, segundo informações do jornal "O Dia" online.
"Já tínhamos programado a vinda a Campos antes mesmo deste incidente. Não se pode transformar a disputa numa guerra. Decidi vir porque depois do Rio considero que é a cidade mais importante do Estado, e que sempre teve eleições com disputas bastante acirradas", afirmou ele, segundo o jornal.
Rosemar da Silva Araújo, 38 anos, foi atingida por quatro tiros. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu assim que chegou no Hospital Municipal Ferreira Machado, na cidade de Campos. Segundo a polícia, testemunhas disseram que dois homens que estavam numa moto efetuaram os disparos contra Rosemar Araújo e um grupo de cabos eleitorais de Rosinha no Parque Novo Mundo.
A vítima estava junto com outras 10 pessoas que também participavam da campanha da peemedebista. Apesar dos criminosos terem disparado cinco tiros na direção do grupo, apenas ela foi atingida.
De acordo com o delegado Geraldo Rangel, do 146ª Distrito Policial da cidade, o crime pode ter sido motivado por questões políticas. "Não descartamos nenhuma hipótese. Vamos investigar todas as possibilidades que podem ter levado à prática deste crime", disse Rangel, que na sexta mesmo começou a ouvir testemunhas.
Garotinho acusa Vianna
O ex-governador do Rio, Anthony Garotinho (PMDB), atribuiu o assassinato a militantes de Arnaldo Vianna (PDT). "É imperdoável, inadmissível e revoltante o que pessoas que militam na campanha do candidato Arnaldo Vianna fizeram e continuam a fazer com os moradores do Parque Guarús e São Mateus. (...) Na vida tudo tem limites e na política não pode ser diferente", postou Garotinho.
Ainda segundo Garotinho, "o mínimo que se espera agora é que sejam presos os autores desse crime covarde contra uma mulher pobre, mãe de três filhos, morta de forma brutal. E que as autoridades garantam tranqüilidade aos moradores no dia da eleição".
O UOL procurou o candidato Arnaldo Vianna, mas ele não foi encontrado para comentar as acusações de Rosinha e Garotinho.
Motta Moraes em Campos
O presidente do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro), desembargador Alberto Motta Moraes esteve em Campos neste sábado (25) para verificar como está a preparação para a votação do domingo (26). Ao chegar na cidade, Moraes não quis comentar se o assassinato de Rosemar Araújo pode ter sido um crime eleitoral, segundo informações do jornal "O Dia" online.
"Já tínhamos programado a vinda a Campos antes mesmo deste incidente. Não se pode transformar a disputa numa guerra. Decidi vir porque depois do Rio considero que é a cidade mais importante do Estado, e que sempre teve eleições com disputas bastante acirradas", afirmou ele, segundo o jornal.
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