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16/10/2008 - 14h30

Governo do Estado desmente acusação de Cesar Maia de que antecipação de feriado é eleitoreira

Thyago Mathias
Especial para o UOL Eleições
Do Rio de Janeiro
A secretaria de Estado da Casa Civil divulgou nota na qual desmente acusações de que a antecipação do feriado pelo Dia do Funcionário Público, de 28 para 27 de outubro, teria o objetivo de influenciar na votação do segundo turno, no dia 26. Segundo a secretaria, o Governo do Estado apenas seguiu a antecipação promovida pelo Governo Federal, com a finalidade de evitar a existência de um dia útil entre o domingo e o feriado.

"A experiência mostra que em situações como essa há diminuição da produtividade dos servidores", explicou a nota, assinada pelo secretário Regis Fichtner. "Essa decisão, surpreendentemente, está sendo interpretada como uma tentativa de se prejudicar um dos dois candidatos a prefeito no segundo turno, no dia 26 de outubro. Tal ilação é absolutamente fantasiosa", prosseguiu.

A polêmica surgiu no dia 10, quando o prefeito Cesar Maia (DEM) publicou em seu Ex-Blog uma acusação contra o governador Sérgio Cabral, que, segundo Maia, tentaria "estimular a abstenção na eleição".

"Sabedor da rejeição dos servidores estaduais à sua administração, o governador Cabral tenta induzir os servidores estaduais à abstenção na eleição do dia 26 de outubro. Antecipou o dia do Funcionário Público de 28 para 27 e deu ponto facultativo. O que parece ser um gesto para o servidor, na verdade é a criação de um feriadão no dia da eleição, estimulando servidores a viajar e não votar", polemizou o prefeito, que chegou a sugerir uma intervenção do Ministério Público na questão.

De acordo com Fichtner, porém, "se o objetivo do ato fosse esse, o Estado, em vez de antecipar o gozo do feriado, teria determinado ponto facultativo no dia 27 de outubro, a fim de estendê-lo ainda mais". A nota ainda incluiu exemplos retirados do calendário do serviço público estadual que comprovariam a iniciativa de antecipar feriados para junto dos fins de semana ao longo dos dois últimos anos.

"Não se compreende baseado em que fatos se pode dizer que, em um feriado, os funcionários estaduais eleitores de um candidato viajariam e os do outro candidato permaneceriam no Rio", concluiu a nota da Casa Civil.

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