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01/10/2008 - 17h03

Rio: PSOL prega voto nulo e PMDB quer apoio do PT, no segundo turno

Thyago Mathias
Especial para o UOL
Do Rio de Janeiro

Antes mesmo de a votação definir os dois candidatos que seguem para o 2º turno, no domingo (5), partidos daqueles que lideram a disputa começaram o assédio aos que têm menos chance de vitória, de acordo com os institutos de pesquisa. O PMDB de Eduardo Paes, o PRB de Marcelo Crivella e o PCdoB de Jandira Feghali contam com divisões internas do PT, cujo candidato é Alessandro Molon, para formar alianças com a legenda. O apoio a Fernando Gabeira (PV) já foi descartado pelo PSOL.


"O quadro está muito difícil, porque o candidato que poderia receber o nosso apoio, o Fernando Gabeira, aliou-se à direita", anunciou, nesta terça-feira (30), o coordenador do programa de governo de Chico Alencar (PSOL), Sérgio Granja.


O diretório regional do partido informou, ainda, que não vai formar alianças no 2º turno e deu a entender que a indicação aos eleitores de Chico, caso ele não siga adiante, será a de votar em nulo, como forma de protesto.


No mesmo dia, durante caminhada promovida por Jandira no Centro do Rio, o ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, e o senador pelo Ceará, Inácio Arruda, ambos do PCdoB, pediram o voto dos eleitores de esquerda para Jandira. O alvo deles foi, sobretudo, a militância e o eleitorado petistas.


Embora negue que estude alternativas para o segundo turno, porque "Molon ainda está na disputa", o presidente regional do PT, Alberto Cantalice declarou que o partido definirá o apoio a um dos candidatos em reunião na segunda-feira, após a divulgação dos resultados.


Com a aliança nacional entre PT e PMDB, Eduardo Paes conta com a adesão de setores petistas ligados ao prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias e ao ex-deputado Vladimir Palmeira, com quem o peemedebista reuniu-se, na segunda-feira (29).



PT teme cidade virar palanque de Serra



Desconfiadas em relação a Paes, que foi ex-relator da CPI dos Correios, estão alas do PT próxima ao presidente Lula, como o antigo Campo Majoritário, rebatizado de "Construindo um Novo Brasil" (CNB). Elas temem que a vitória de Gabeira transforme o Rio em palanque eleitoral para José Serra (PSDB) na disputa pela Presidência da República, em 2010. Representada no Rio pela ex-governadora Benedita da Silva e pelo ministro da Igualdade Social, Edson Santos, a CNB sinaliza uma preferência por Crivella, que seria a opção de setores representativos de 45% do PT carioca.


Durante ato de campanha no subúrbio, nesta quarta-feira (01), o peerrebista comentou sobre a formação de alianças com o PT. "A aproximação do PMDB com o PT é desespero. Não creio nisso. Tenho segurança pelas conversas já travadas com os partidos ao longo do primeiro turno. Garanto que os partidos populares estarão juntos", disse, numa crítica ao partido de Paes, que representaria "as elites", segundo Crivella.


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