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26/09/2008 - 10h42

Projeções apontam queda do PMDB e do PR na Câmara do Rio

Thyago Mathias
Especial para o UOL
Do Rio de Janeiro

O PR será aquele que mais perderá representatividade na Câmara Municipal do Rio, se as urnas confirmarem os números antecipados pelo prefeito Cesar Maia, nesta terça-feira (23), em seu Ex-Blog. Embora o presidente do IBPS, Geraldo Tadeu Moreira Monteiro, tenha adiantado, em entrevista ao UOL Eleições, apenas o quociente de eleitores indecisos da projeção a ser divulgada pelo Instituto na próxima semana, integrantes da equipe do pesquisador confirmaram que os resultados serão iguais aos calculados pelo prefeito.


Segundo os números apontados por Maia, o PR deve eleger apenas metade dos quatro vereadores que tem hoje. Na outra ponta, o PT do B pode ver sua bancada se multiplicar e passar de um para três ou quatro legisladores. O PT e o PC do B, que hoje têm apenas um representante cada, também devem crescer e eleger de dois a três candidatos. Com um vereador, o PTC pode eleger mais outro, na coligação com o PMN.


Em termos absolutos, o PMDB de Eduardo Paes e do governador Sérgio Cabral deve ser o maior perdedor de vagas na Câmara. Passará de sete a quatro, mesmo número a ser obtido pelo PSDB, que possui atualmente seis representantes.


Na projeção de Maia, as 50 vagas serão distribuídas entre: "DEM 13/14 vereadores. PSDB 4/5 vereadores. PMDB 4 vereadores. PT do B 3/4 vereadores. PRP/PSC 2/3 vereadores. PT 2/3 vereadores. PDT 2/3 vereadores. PC do B/PSB 2 vereadores. PTC/PMN 2 vereadores. PP/PSL 2 vereadores. PPS 1/2 vereadores. PR 2 vereadores. PRB/PRTB 1/2 vereadores. PTB 1/2 vereadores. PSOL/PSTU 1 vereador. PV 1 vereador. PSDC 0/1 vereador", com um índice de indecisos superior a 60%.


De acordo com esses cálculos, as bancadas na Câmara devem sofrer poucas alterações. Com exceção de PR, PT do B, PT, PC do B, PMDB e PSDB, os partidos manterão o mesmo número de legisladores, o que seria uma preocupação maior para a garantia de governabilidade do futuro prefeito.


Consideradas as coligações que compõem a base dos candidatos à Prefeitura do Rio, apenas Solange Amaral (DEM-PTC-PMN) começaria o mandato com um apoio considerável na Câmara, entre 15 e 16 vereadores. Em comparação, o líder nas pesquisas de intenção de voto, Eduardo Paes (PMDB-PP-PSL-PTB) faria de sete a oito aliados no legislativo.


O partido de Fernando Gabeira (PV-PSDB-PPS) deve eleger apenas um candidato, mas ele teria a terceira maior base inicial, com seis ou até oito membros. Jandira Feghali (PC do B-PSB-PTN-PHS) pode conseguir de quatro a seis aliados. Já Marcelo Crivella (PRB-PR-PRTB-PSDC) e Alessandro Molon (PT) teriam dificultada a governabilidade, com apenas três ou quatro e dois ou três vereadores, respectivamente.


Na projeção do IBPS, 2.512 eleitores foram entrevistados por telefone, entre os dias 15 e 18 de setembro, mas para Geraldo Tadeu Monteiro, "a eleição para vereador ainda está muito em aberto".


Além do elevado número de indecisos, ainda há casos de impugnação de candidaturas a serem julgadas em definitivo pela Justiça Eleitoral. A eventual declaração de nulidade, pode retirar vagas do PT do B de Carminha Jerominho, por exemplo, que faz campanha da prisão, sob a acusação de formação de quadrilha e coação eleitoral. A vereadora Verônica Costa (PMDB), que concorre à reeleição, é outra candidata bem cotada que teve registro indeferido e aguarda o julgamento de recurso.

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