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04/09/2008 - 20h01
Presidente do TRE-RJ quer tropas em mais quatro comunidades
Thyago Mathias
Especial para o UOL
Do Rio de Janeiro
Especial para o UOL
Do Rio de Janeiro
Em entrevista coletiva na noite desta quinta-feira (4), o presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio de Janeiro, desembargador Roberto Wider, anunciou que um novo relatório sobre a necessidade de envio das Forças Armadas será entregue ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na sexta-feira (05).
Além das 20 localidades incluídas no primeiro relatório, entregue no dia 21 de agosto, ele vai solicitar a presença de tropas federais em outras quatro localidades, dentre as quais se inclui pelo menos uma no município de Duque de Caxias, região metropolitana do Rio, que havia sido excluído do levantamento anterior.
Wider aproveitou para elogiar a atuação conjunta do TRE com o Ministério Público e a Polícia Federal, que levou à Operação Voto Livre e à prisão de 12 milicianos acusados de coerção eleitoral, no final de agosto. "Estamos numa posição menos grave que anteriormente. As milícias estão desorganizadas em razão das prisões. A Polícia Federal continua agindo e há mais prisões a serem feitas, mas já foram presos os mais evidentes", afirmou o desembargador.
Ele declarou ainda que as prisões configuram o tipo de "atuação preventiva e de inteligência" que o TRE apóia para garantir a segurança eleitoral. A ação das Forças Armadas, com 450 unidades, nesse sentido, deverá ser complementar. "Não estamos aqui para fazer confronto", disse Wider, que, porém, ressaltou a possibilidade de as tropas reagirem "de forma adequada" a qualquer ameaça, inclusive com o uso de armas.
Perguntado sobre a situação da candidata a vereadora Carminha Jerominho (PT do B), o presidente do TRE-RJ assumiu que ela poderá ser eleita, ainda que presa. Nesta quinta, acabou o prazo para julgamento dos registros das candidaturas, mas o Ministério Público ainda pode pedir a impugnação da candidatura de Carminha. "O TRE não pode fazer mais nada, ele só responde a demandas. Agora, cabe ao eleitor não votar nesse tipo de candidato. Você votaria nela?", provocou o desembargador.
Além das 20 localidades incluídas no primeiro relatório, entregue no dia 21 de agosto, ele vai solicitar a presença de tropas federais em outras quatro localidades, dentre as quais se inclui pelo menos uma no município de Duque de Caxias, região metropolitana do Rio, que havia sido excluído do levantamento anterior.
Wider aproveitou para elogiar a atuação conjunta do TRE com o Ministério Público e a Polícia Federal, que levou à Operação Voto Livre e à prisão de 12 milicianos acusados de coerção eleitoral, no final de agosto. "Estamos numa posição menos grave que anteriormente. As milícias estão desorganizadas em razão das prisões. A Polícia Federal continua agindo e há mais prisões a serem feitas, mas já foram presos os mais evidentes", afirmou o desembargador.
Ele declarou ainda que as prisões configuram o tipo de "atuação preventiva e de inteligência" que o TRE apóia para garantir a segurança eleitoral. A ação das Forças Armadas, com 450 unidades, nesse sentido, deverá ser complementar. "Não estamos aqui para fazer confronto", disse Wider, que, porém, ressaltou a possibilidade de as tropas reagirem "de forma adequada" a qualquer ameaça, inclusive com o uso de armas.
Perguntado sobre a situação da candidata a vereadora Carminha Jerominho (PT do B), o presidente do TRE-RJ assumiu que ela poderá ser eleita, ainda que presa. Nesta quinta, acabou o prazo para julgamento dos registros das candidaturas, mas o Ministério Público ainda pode pedir a impugnação da candidatura de Carminha. "O TRE não pode fazer mais nada, ele só responde a demandas. Agora, cabe ao eleitor não votar nesse tipo de candidato. Você votaria nela?", provocou o desembargador.
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