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13/09/2008 - 16h14
Propaganda eleitoral da oposição está "unida" contra PT
Vanessa Calado
Especial para o UOL
Em Recife
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Em Recife
Diante da possibilidade de vitória de João da Costa (PT) ainda no primeiro turno, como mostra pesquisa Ibope divulgada nesta sexta (12), a oposição no Recife parece estar optando por uma estratégia unificada contra o candidato petista. Os prefeituráveis Mendonça Filho (DEM) e Raul Henry (PMDB) têm abordado os mesmos temas nos mesmos dias, no horário eleitoral da TV, levantando a suspeita de que não se trata de mera coincidência.
Mendonça e Raul foram aliados durante os oitos anos do governador Jarbas Vasconcelos (PMDB). O primeiro como vice-governador, o segundo como secretário de Educação e depois de Planejamento. Henry apoiou a candidatura derrotada de Mendonça, em 2006, mas hoje estão em palanques separados.
Em seus programas desta sexta-feira (12), Mendonça e Raul atacaram as obras do Corredor Viário Leste-Oeste, inaugurado no primeiro semestre deste ano pela prefeitura do Recife, comandada pelo PT. Críticas severas contra a lentidão no trânsito após a obra foram feitas, acusada de mal planejada pelos candidatos da oposição. O custo de R$ 12 milhões também foi alvo de insinuações de mau uso dos recursos públicos.
A dobradinha entre Mendonça e Raul já havia ocorrido em pelo menos duas ocasiões. No dia 25 de agosto os candidatos levaram à TV o tema da violência, acusando a atual gestão municipal de omissão. Em debate realizado em um colégio, também em setembro, chamaram atenção as constantes conversas ao pé-do-ouvido entre o democrata e o peemedebista, que se revezavam nos ataques a João da Costa.
"Fomos companheiros de governo durante oito anos. É normal que conversemos", esquivou-se o peemedebista, negando, porém, qualquer estratégia conjunta. Mendonça limitou-se a dizer que "não há porque não conversar com Raul Henry.
Para o cientista político Júlio Cesar Oliveira, contudo, os sinais de uma aliança entre os dois oposicionistas são claros. "Interessa aos dois que a disputa siga para o segundo turno. Uma vitória do candidato do PT, ainda mais da forma como está se desenhando, seria um golpe duríssimo contra seus grupos políticos, que já estão fora do governo do Estado e do Governo Federal", analisa.
Mendonça e Raul foram aliados durante os oitos anos do governador Jarbas Vasconcelos (PMDB). O primeiro como vice-governador, o segundo como secretário de Educação e depois de Planejamento. Henry apoiou a candidatura derrotada de Mendonça, em 2006, mas hoje estão em palanques separados.
Em seus programas desta sexta-feira (12), Mendonça e Raul atacaram as obras do Corredor Viário Leste-Oeste, inaugurado no primeiro semestre deste ano pela prefeitura do Recife, comandada pelo PT. Críticas severas contra a lentidão no trânsito após a obra foram feitas, acusada de mal planejada pelos candidatos da oposição. O custo de R$ 12 milhões também foi alvo de insinuações de mau uso dos recursos públicos.
A dobradinha entre Mendonça e Raul já havia ocorrido em pelo menos duas ocasiões. No dia 25 de agosto os candidatos levaram à TV o tema da violência, acusando a atual gestão municipal de omissão. Em debate realizado em um colégio, também em setembro, chamaram atenção as constantes conversas ao pé-do-ouvido entre o democrata e o peemedebista, que se revezavam nos ataques a João da Costa.
"Fomos companheiros de governo durante oito anos. É normal que conversemos", esquivou-se o peemedebista, negando, porém, qualquer estratégia conjunta. Mendonça limitou-se a dizer que "não há porque não conversar com Raul Henry.
Para o cientista político Júlio Cesar Oliveira, contudo, os sinais de uma aliança entre os dois oposicionistas são claros. "Interessa aos dois que a disputa siga para o segundo turno. Uma vitória do candidato do PT, ainda mais da forma como está se desenhando, seria um golpe duríssimo contra seus grupos políticos, que já estão fora do governo do Estado e do Governo Federal", analisa.
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