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25/07/2008 - 20h58
Inclusão digital é bandeira dos candidatos à Prefeitura do Recife
Paula Brukmüller
Especial para o UOL
Em Recife
Especial para o UOL
Em Recife
A exclusão digital caminha de braços dados com a exclusão social. De acordo com uma pesquisa realizada pelo CDI (Comitê para a Democratização da Informática), em parceria com o CPS (Centro de Pesquisas Sociais) da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro, quase 150 milhões de brasileiros não tem acesso a computadores, contra cerca de 26 milhões de incluídos digitais. Não existem números sobre a realidade do Recife, mesmo assim a inclusão digital dos moradores das regiões periféricas da cidade é um dos desafios dos candidatos à prefeitura nessas eleições.
Existe uma infinidade de lan houses espalhadas pela cidade, mas nem sempre elas são a melhor forma de inclusão digital, já que o acesso é pago de acordo com o tempo de uso, e nem todas as pessoas tem condições de arcar com os custos.
O peemedebista Raul Henry acredita que a Prefeitura possa desenvolver parcerias com essas lan houses para criar o que ele chama de rede de alfabetização digital, esse projeto também envolveria escolas e centros de tecnologia e cultura, a exemplo no Nascedouro de Peixinhos e do Porto Digital.
"Isso vai promover um verdadeiro movimento de cultura digital popular no Recife, criando comunidades na internet, blogs e fazendo outros experimentos de aprendizado sob supervisão para os jovens", ressalta.
Raul Henry acaba virando alvo dos candidatos dos "partidos menores". Kátia Telles (PSTU) garante em sua gestão computadores com acesso à internet em todas as escolas e diz que o candidato "deveria ter cumprido ações nesse sentido quando foi secretário da educação durante o governo Jarbas".
O candidato do PSOL, Edílson Silva, ataca uma das principais bandeiras do peemedebista, o Ginásio Pernambucano. "Ele fala com autoridade do Ginásio Pernambucano, mas essa é apenas uma escola, enquanto isso a Escola Jordão Emerenciano no Ibura (zona sul) não ganhou nenhuma quadra de esportes", dispara.
O socialista não acredita que a inclusão digital seja mais emergencial do que a educação tradicional. "Em qualquer comunidade que você vai tem pelo menos uma lan house", coloca. Ele revela que seu plano é de uma inclusão gradativa. "Tem escolas em que as crianças comem no chão. Nossa prioridade é dar pelo menos o básico para essas crianças", afirma. O socialista diz que pretende construir em cada Região Político Administrativa (RPA) um grande centro que ofereça esporte, cultura, lazer e acesso à internet.
O democrata Mendonça Filho apresenta propostas diferentes, suas ações prevêem acesso gratuito à internet para a população com a criação de seis áreas com cobertura wi-fi e distribuição de computadores nessas áreas. Além do projeto Farol Digital, com programas de capacitação específicos para jovens, crianças e idosos. O democrata acredita que investindo em inclusão digital estará contribuindo para o desenvolvimento econômico do Recife.
As propostas do candidato Roberto Numeriano (PCB) para a inclusão digital estão dentro das propostas desenvolvidas por ele para a juventude. Ele propõe a criação do que chama de Academias Integrais nas RPAs. Estas Academias seriam espaços onde funcionariam clubes de cultura e ciência com bibliotecas, brinquedotecas, videotecas, cursos de teatro, cursos de línguas e de Informática além de computadores com acesso à internet disponível à comunidade.
As propostas do petista João da Costa serão apresentadas junto com o programa de governo. Porém, se valer o discurso de continuidade, o projeto de inclusão digital desenvolvido pela Prefeitura do Recife oferece aulas de informática básica em duas frentes: oito Unidades de Tecnologia na Educação, que segundo dados da Secretaria de Educação atende 10 mil pessoas por ano, e 14 unidades móveis, com 14 mil beneficiados por ano.
Carlos Eduardo Cadoca (PSC) informou que vai lançar suas propostas para a questão junto com seu site, na próxima segunda feira, e não quis adiantar suas ações.
Existe uma infinidade de lan houses espalhadas pela cidade, mas nem sempre elas são a melhor forma de inclusão digital, já que o acesso é pago de acordo com o tempo de uso, e nem todas as pessoas tem condições de arcar com os custos.
O peemedebista Raul Henry acredita que a Prefeitura possa desenvolver parcerias com essas lan houses para criar o que ele chama de rede de alfabetização digital, esse projeto também envolveria escolas e centros de tecnologia e cultura, a exemplo no Nascedouro de Peixinhos e do Porto Digital.
"Isso vai promover um verdadeiro movimento de cultura digital popular no Recife, criando comunidades na internet, blogs e fazendo outros experimentos de aprendizado sob supervisão para os jovens", ressalta.
Raul Henry acaba virando alvo dos candidatos dos "partidos menores". Kátia Telles (PSTU) garante em sua gestão computadores com acesso à internet em todas as escolas e diz que o candidato "deveria ter cumprido ações nesse sentido quando foi secretário da educação durante o governo Jarbas".
O candidato do PSOL, Edílson Silva, ataca uma das principais bandeiras do peemedebista, o Ginásio Pernambucano. "Ele fala com autoridade do Ginásio Pernambucano, mas essa é apenas uma escola, enquanto isso a Escola Jordão Emerenciano no Ibura (zona sul) não ganhou nenhuma quadra de esportes", dispara.
O socialista não acredita que a inclusão digital seja mais emergencial do que a educação tradicional. "Em qualquer comunidade que você vai tem pelo menos uma lan house", coloca. Ele revela que seu plano é de uma inclusão gradativa. "Tem escolas em que as crianças comem no chão. Nossa prioridade é dar pelo menos o básico para essas crianças", afirma. O socialista diz que pretende construir em cada Região Político Administrativa (RPA) um grande centro que ofereça esporte, cultura, lazer e acesso à internet.
O democrata Mendonça Filho apresenta propostas diferentes, suas ações prevêem acesso gratuito à internet para a população com a criação de seis áreas com cobertura wi-fi e distribuição de computadores nessas áreas. Além do projeto Farol Digital, com programas de capacitação específicos para jovens, crianças e idosos. O democrata acredita que investindo em inclusão digital estará contribuindo para o desenvolvimento econômico do Recife.
As propostas do candidato Roberto Numeriano (PCB) para a inclusão digital estão dentro das propostas desenvolvidas por ele para a juventude. Ele propõe a criação do que chama de Academias Integrais nas RPAs. Estas Academias seriam espaços onde funcionariam clubes de cultura e ciência com bibliotecas, brinquedotecas, videotecas, cursos de teatro, cursos de línguas e de Informática além de computadores com acesso à internet disponível à comunidade.
As propostas do petista João da Costa serão apresentadas junto com o programa de governo. Porém, se valer o discurso de continuidade, o projeto de inclusão digital desenvolvido pela Prefeitura do Recife oferece aulas de informática básica em duas frentes: oito Unidades de Tecnologia na Educação, que segundo dados da Secretaria de Educação atende 10 mil pessoas por ano, e 14 unidades móveis, com 14 mil beneficiados por ano.
Carlos Eduardo Cadoca (PSC) informou que vai lançar suas propostas para a questão junto com seu site, na próxima segunda feira, e não quis adiantar suas ações.
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