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04/07/2008 - 18h48
Líderes nas pesquisas boicotam debates
Paula Brukmüller
Especial para o UOL
Em Recife
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Em Recife
Em menos de 24 horas, dois primeiros debates entre os prefeituráveis no Recife acabaram esvaziados. O primeiro duelo entre os candidatos estava programado para esta manhã, mas foi cancelado ainda ontem pela Câmara Municipal. O motivo foi a falta de candidatos para compor a mesa e responder às perguntas. Apenas o deputado federal Raul Henry (PMDB) garantiu participação. As ausências se repetiram no encontro da Confraria da Educação, grupo de profissionais da educação da cidade que se reúne mensalmente para discutir o tema. O grupo convidou todos os prefeituráveis para participarem de um almoço-debate, mas só contou com a presença de dois candidatos.
Curioso é que, nos dois casos, o esvaziamente foi liderado pelos três primeiros colocados nas pesquisas: Mendonça Filho (DEM), Carlos Eduardo Cadoca (PSC) e João da Costa (PT). As justificativas podem revelar certa resistência de alguns candidatos em enfrentar seus oponentes.
O democrata Mendonça Filho avisou antecipadamente que não iria para ambos eventos. As duas ausências, segundo ele, foram necessárias para evitar conflitos com a legislação eleitoral.
Carlos Eduardo Cadoca (PSC), que havia confirmado presença, não apareceu. A assessoria deu várias explicações. Primeiro disse que ouve algum equívoco, pois não tinham certeza de que candidato chegaria a tempo de Brasília para o evento. Logo em seguida, afirmou que Cadoca já havia sido orientado pelos advogados a não participar. No mesmo contato ainda afirmou que o real motivo foi a falta de espaço na agenda. A assessoria do candidato reconheceu que ele também recuou do debate cancelado esta manhã na Câmara Municipal, mas nega que ele esteja se esquivando de debates.
A assessoria de imprensa de João da Costa (PT) afirmou que ele não compareceu ao encontro obedecendo à orientação médica. Ele estaria com uma virose e teria que ficar em repouso, se recuperando para a abertura da campanha no domingo.
Apenas Raul Henry (PMDB) e Edílson Silva (PSOL) compareceram. Edílson não perdeu tempo e disparou contra os "fujões": "Só posso considerar um desrespeito com os organizadores e com os eleitores, quando um setor se esforça para ouvir os candidatos sobre algo tão importante como a educação", disparou. Já Raul Henry preferiu não comentar, "não faço política atacando os adversários, cada um sabe como deve agir", argumentou.
Curioso é que, nos dois casos, o esvaziamente foi liderado pelos três primeiros colocados nas pesquisas: Mendonça Filho (DEM), Carlos Eduardo Cadoca (PSC) e João da Costa (PT). As justificativas podem revelar certa resistência de alguns candidatos em enfrentar seus oponentes.
O democrata Mendonça Filho avisou antecipadamente que não iria para ambos eventos. As duas ausências, segundo ele, foram necessárias para evitar conflitos com a legislação eleitoral.
Carlos Eduardo Cadoca (PSC), que havia confirmado presença, não apareceu. A assessoria deu várias explicações. Primeiro disse que ouve algum equívoco, pois não tinham certeza de que candidato chegaria a tempo de Brasília para o evento. Logo em seguida, afirmou que Cadoca já havia sido orientado pelos advogados a não participar. No mesmo contato ainda afirmou que o real motivo foi a falta de espaço na agenda. A assessoria do candidato reconheceu que ele também recuou do debate cancelado esta manhã na Câmara Municipal, mas nega que ele esteja se esquivando de debates.
A assessoria de imprensa de João da Costa (PT) afirmou que ele não compareceu ao encontro obedecendo à orientação médica. Ele estaria com uma virose e teria que ficar em repouso, se recuperando para a abertura da campanha no domingo.
Apenas Raul Henry (PMDB) e Edílson Silva (PSOL) compareceram. Edílson não perdeu tempo e disparou contra os "fujões": "Só posso considerar um desrespeito com os organizadores e com os eleitores, quando um setor se esforça para ouvir os candidatos sobre algo tão importante como a educação", disparou. Já Raul Henry preferiu não comentar, "não faço política atacando os adversários, cada um sabe como deve agir", argumentou.
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