Após cancelar a candidatura de Raul Jungmann à Prefeitura do Recife (PE), as lideranças estaduais e municipais do PPS em Pernambuco decidiram nesta quinta-feira (26) se posicionar a favor de uma aliança com o pré-candidato do PSC, Carlos Eduardo Cadoca.

A decisão desagrada lideranças do PV, partido que havia sinalizado apoio ao PPS. Com a decisão, o PV - que agora está dividido entre lançar candidato próprio e subir ao palanque com Mendonça Filho (DEM) - fica isolado.

A direção estadual do PPS enviou nesta quinta-feira (26) nota à imprensa, na qual destaca que "consenso não é imposição". Foi uma resposta ao presidente do PV, João Braga, que cobrou fidelidade do PPS à aliança acertada com os verdes.

Na nota à imprensa, o PPS diz ter todo interesse em manter a coligação com o PV e reafirma o compromisso de tomar decisões em conjunto e por consenso com a legenda. "Não havendo consenso, cada um dos partidos deverá tomar seu próprio rumo, de forma a respeitar a autonomia partidária do outro e de nos mantermos prontos para futuras alianças. É importante frisar: consenso não é imposição. Afinal, ninguém pode obrigar o outro a trilhar seu caminho", diz o texto, em resposta a Braga.

O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, foi na mesma linha da direção estadual ao afirmar que "querer manter a aliança não significa se submeter ao que o PV decidir". Segundo ele, a construção de um consenso é um trabalho de analisar preferências e limites. O estremecimento das relações entre as siglas se dá menos de uma semana depois de Jungmann e Braga terem trocado beijos e abraços emocionados, durante o anúncio da desistência da candidatura majoritária do PPS. (com informações do Jornal do Commercio)

Câmera Digital

Diversos modelos a partir de 10x de R$ 13,99. Aproveite!

Mochila Esportiva

Diversos modelos e marcas a partir de R$ 34,90

Anuncie no Shopping UOL