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20/10/2008 - 18h40

Fogaça chama Rosário de "rainha do metrô"

Flávio Ilha
Especial para o UOL
Em Porto Alegre
Esquentou o clima da campanha eleitoral em Porto Alegre. No debate da tarde desta segunda-feira na rádio Guaíba, do grupo Record, o prefeito José Fogaça (PMDB) classificou a sua adversária na disputa do segundo turno como "rainha do metrô".

Segundo ele, a discussão levantada pela petista Maria do Rosário sobre a construção do metrô em Porto Alegre é artificial. "Não há emenda no Orçamento da União para realizar a obra. A emenda que existe é de R$ 26 milhões, o que representa um centésimo da necessidade. Se depender da emenda apresentada pela rainha do metrô, vamos levar 100 anos para construir", disse o prefeito.

Rosário rechaçou a declaração e cobrou uma postura respeitosa do candidato no debate da Guaíba. "O senhor deveria respeitar mais os seus adversários. O senhor perdeu a calma e a tranqüilidade. Eu não sou rainha, mas também não sou rei da demora, da incompetência e do desrespeito à cidade", retrucou a petista.

Maria disse que os Portais da Cidade, estações de triagem para desafogar o trânsito na área central de Porto Alegre, vão gerar transtorno e vão forçar os passageiros a embarcar e desembarcar várias vezes para trocar de ônibus até chegar a seu destino. "É um desaforo com a população o tempo de espera nas paradas", criticou.
  • Caroline Morelli/Divulgação

    "Por que o atual prefeito não diz a verdade? O camelódromo não é de graça. R$ 500. O senhor acha justo?", questiona o protesto


    O debate, o sexto desde a definição do segundo turno na cidade, teve momentos de tensão também quando o assunto foi a proximidade dos candidatos com o presidente Lula. Segundo Fogaça, seu governo obteve mais recursos federais que os 16 anos da administração petista - dois deles sob a gestão de Lula. "Nos últimos quatro anos de governo petista foram R$ 46,9 milhões contra R$ 62 milhões da nossa gestão", disse Fogaça.

    Um ouvinte que acompanhava o debate na esquina das ruas dos Andradas com Caldas Jr, do lado de fora do estúdio Cristal da Rádio Guaíba, aproveitou para criticar a construção do Centro Popular de Compras - o camelódromo. Ele expôs, no vidro do estúdio, um bilhete em que reclama o preço do aluguel dos boxes para os ambulantes, segundo ele de R$ 500 mensais. O Centro está sendo construído pela atual administração como forma de disciplinar o comércio ambulante nas ruas centrais de Porto Alegre.

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