O prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), volta a se licenciar nesta quinta-feira (9) do cargo para disputar a reeleição de olho nas alianças para o segundo turno. A licença, aprovada pela Câmara Municipal, se estende até o próximo dia 27, um dia depois da votação em segundo turno. O vice Eliseu Santos (PTB) assume o cargo.

O prefeito se licencia do cargo para se dedicar integralmente à campanha eleitoral. Durante o primeiro turno, Fogaça também se afastou da prefeitura durante 20 dias. Segundo a coordenação da campanha do candidato, o afastamento visa intensificar a participação de Fogaça nas negociações de alianças envolvendo o segundo turno.

Até agora, apenas o PSDB expressou apoio formal ao peemedebista - e mesmo assim com a contrariedade do então candidato à prefeitura Nelson Marchezan Júnior. Dono de pouco mais de 22 mil votos (2,38% dos votos válidos no primeiro turno), o tucano reclamou que não foi ouvido pela executiva estadual sobre a decisão. "Queremos que algumas de nossas propostas [de campanha] sejam assumidas pelo prefeito", cobrou Marchezan.

Outros dois candidatos ainda estão indefinidos: Onyx Lorenzoni (DEM) disse que uma aliança com o PT é "incompatível". Mesmo assim, ele saudou o esforço de Maria do Rosário, candidata do PT no segundo turno das eleições, em acatar algumas das propostas do partido. Rosário disse que pretende encampar a proposta de Onyx de implantar um sistema de bolsa-creche para mães trabalhadoras.

Onyx, que tem um espólio de 38 mil votos do primeiro turno, disse que a decisão sobre o apoio a um dos candidatos cabe à direção municipal da sigla. O presidente municipal do DEM, Paulo Borges, que é deputado estadual, adiantou que o partido faz oposição ao PT em nível federal, o que deve inviabilizar qualquer aproximação com Rosário. O diretório municipal tem 17 membros.

O apoio mais cobiçado também continua indefinido. Os 121 mil votos de Manuela D'Ávila, candidata pelo PC do B, ainda não foram para lado nenhum. Maria do Rosário tratou de se desculpar com Manuela D'Ávila (PC do B) sobre as críticas de campanha no primeiro turno. "Qualquer coisa que eu tenha dito que a deixou magoada, peço desculpas", disse Rosário.

A candidata fez questão de lembrar que iniciou sua vida política no PC do B e que já acenou com a possibilidade de aproveitar propostas do plano de governo de Manuela, especialmente em relação à ciência e tecnologia. "Trata-se de disputa política. Nunca tive intenção de magoar ninguém", afirmou. Desde o dia da eleição, Manuela tem evitado manifestações públicas sobre sua posição em relação ao segundo turno.

Veja mais notícias de eleições na cidade de Porto Alegre - RS

Câmera Digital

Diversos modelos a partir de 10x de R$ 13,99. Aproveite!

Mochila Esportiva

Diversos modelos e marcas a partir de R$ 34,90

Anuncie no Shopping UOL