O prefeito licenciado de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), candidato à reeleição, registrou o maior aumento proporcional de receita em relação a todos os sete candidatos que disputam o cargo.
A informação consta da segunda prestação parcial de contas, divulgada nesta terça-feira (9) pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A arrecadação do comitê de Fogaça saltou de R$ 49 mil na primeira parcial, informada em 12 de agosto, para os R$ 564,4 mil atuais - um aumento de receita superior a dez vezes.
Juntos, os seis candidatos à Prefeitura de Porto Alegre que informaram seus dados ao Tribunal multiplicaram em três vezes a arrecadação de suas campanhas eleitorais. Os candidatos somaram R$ 3,89 milhões em receitas. As despesas chegaram a R$ 3,72 milhões.
Na primeira prestação de contas, os cinco candidatos que declararam a parcial informaram receitas de R$ 948 mil. A candidata do PSTU, Vera Guasso, não declarou receitas nem despesas nas duas parciais.
De uma despesa de R$ 501 mil declarada pelo comitê eleitoral de José Fogaça, cerca de R$ 320 mil foram gastos com produção de programas de rádio e televisão. O prefeito licenciado tem a maior fatia do horário gratuito em Porto Alegre, com 6 minutos e 33 segundos diários.
A campanha mais cara continua sendo a do candidato democrata Onyx Lorenzoni. Ele saltou de R$ 606 mil na primeira parcial para R$ 1,08 milhão, com despesas de 1,05 milhão. Segundo o site do TSE, um terço das despesas de Onyx foram direcionadas para a produção dos programas de rádio e televisão do candidato.
Com cerca de 1% das intenções de voto em todas as pesquisas, Nelson Marchezan Júnior (PSDB) aparece como o segundo maior arrecadador da campanha porto-alegrense, com R$ 734,5 mil e despesas de R$ 678 mil. Na primeira parcial, o tucano não havia informado o valor movimentado por seu comitê eleitoral.
Do montante contabilizado como despesas, R$ 600 mil foram direcionados aos programas de rádio e televisão. Marchezan tem 3 minutos e 49 segundos diários no horário eleitoral gratuito, pouco mais da metade do tempo de Fogaça.
Manuela D'Ávila (PC do B) e Maria do Rosário (PT) também tiveram aumentos expressivos de arrecadação. A candidata comunista ampliou suas receitas de campanha para R$ 725,5 mil ante pouco mais de R$ 120 mil da primeira parcial, enquanto Rosário declarou R$ 611,7 mil - na contabilidade anterior, o valor declarado era de R$ 121 mil.
Em ambos os casos, metade das despesas declaradas foram destinadas à campanha eleitoral nos meios eletrônicos, incluindo ações pela internet.
O comitê de campanha da candidata do PSOL, Luciana Genro, declarou arrecadação de R$ 172,9 mil e despesas de R$ 156,3 mil.
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