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24/07/2008 - 18h15

Justiça determina apreensão da propaganda de Luciana Genro

Flávio Ilha
Especial para o UOL
Em Porto Alegre
A Justiça Eleitoral determinou nesta quinta-feira (24) à tarde o recolhimento da propaganda gráfica da deputada Luciana Genro, candidata do PSOL à prefeitura de Porto Alegre. Um oficial de Justiça foi à sede do partido na capital, às 17h, e recolheu cerca de 35 mil impressos armazenados para distribuição. Além disso, a Justiça apreendeu material de campanha que estava sendo distribuído na Esquina Democrática - tradicional ponto de encontros políticos no Centro de Porto Alegre.

O pedido foi encaminhado à Justiça pela candidata do PC do B, Manuela D'Ávila. Ela se sentiu atingida por uma frase no texto de apresentação da Luciana pela seguinte frase: "O PMDB de Fogaça, o PT de Rosário, o PP que é do vice de Onyx e o PPS que está com a Manuela são os responsáveis para escalada de escândalos do tipo Mensalão, Detran e Banrisul".

Na representação, a coligação Renova Porto Alegre - formada pelo PC do B, PPS, PSB, PR, PMN, PTN e PT do B - alegou que o PPS, que compõe a chapa de Manuela com o candidato a vice Berfran Rosado, não está envolvido em nenhum dos escândalos citados. O juiz eleitoral Diógenes Hassan Ribeiro, responsável pela propaganda eleitoral de rua em Porto Alegre, acatou o pedido e determinou a apreensão da propaganda imediatamente. O material recolhido vai ficar sob a guarda da Justiça até o julgamento do mérito da ação.

O PSOL disse que vai recorrer da apreensão. Em nota divulgada no final da tarde, o presidente estadual da sigla, Roberto Robaina, classifica a ação como arbitrária e reafirma o envolvimento do PPS nos escândalos citados pelos panfletos. "A verdade incomoda aos que sempre governaram de costas para o povo", diz a nota.

Robaina se refere no texto ao fato de o ex-secretário da Casa Civil do governo gaúcho, Cézar Busatto, ter sido flagrado pelo vice-governador Paulo Feijó (DEM) em conversa sobre práticas de corrupção e financiamento ilegal de campanha. O episódio acabou determinando a demissão de Busatto. "Ele foi flagrado em escuta telefônica mostrando que a corrupção é modus operandis na política", justifica.

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