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10/07/2008 - 14h05
Para não repetir Rigotto, Fogaça vai se licenciar do cargo de prefeito em Porto Alegre
Flávio Ilha
Especial para o UOL
Em Porto Alegre
Especial para o UOL
Em Porto Alegre
O prefeito de Porto Alegre José Fogaça (PMDB), candidato à reeleição, vai se licenciar do cargo no dia 15 de agosto para se dedicar em tempo integral à campanha. Pela legislação eleitoral, ele não precisa se licenciar para ser candidato.
A avaliação da coordenação política do comitê de campanha, entretanto, é de que as atividades de prefeito e de candidato são incompatíveis. "Ele não quer cometer o mesmo erro do [ex-governador Germano] Rigotto", disse um integrante do comitê.
Em 2006, o ex-governador, também do PMDB, não se desincompatibilizou do cargo para se dedicar à campanha e acabou não indo para o segundo turno, sendo superado na disputa pela atual governadora Yeda Crusius (PSDB) e Olívio Dutra (PT).
A data de 15 de agosto, escolhida por Fogaça, coincide com o início da propaganda gratuita de rádio e televisão, que começa a ir ao ar quatro dias mais tarde. Até lá, o prefeito vai cancelar agendas externas oficiais para evitar contestações jurídicas. Pela lei, o gestor que é candidato está proibido de promover e participar de inaugurações de obras públicas.
A licença, que se estende até o final de setembro, servirá também para prestigiar o vice-prefeito Eliseu Santos (PTB), que perdeu a indicação na chapa de Fogaça para o pedetista José Fortunati. Com isso, a coordenação da campanha espera evitar desentendimentos entre os três partidos que integram a coligação do prefeito.
Uma ala da coordenação defende ainda que a desincompatibilização seja concretizada já no início de agosto, para intensificar as atividades de campanha. Para esse grupo não haveria nenhum prejuízo administrativo, já que Santos - que também é secretário municipal de Saúde - é tido como um bom gestor. Além disso, não é candidato à Câmara de Vereadores.
Por enquanto, o prefeito mantém uma agenda oficial e poucas - ou nenhuma - atividade de campanha. Durante esta semana, Fogaça participou apenas de solenidades oficiais e de reuniões de organização com o secretário municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Clóvis Magalhães, responsável pela parte operacional da campanha.
Os encontros políticos têm se realizado após as 18h. Na semana que vem, Fogaça inaugura o comitê central da sua campanha no prédio de um antigo cinema da capital que está sendo reformado.
O contato do prefeito com os eleitores ainda deve demorar. No domingo (13) pela manhã, Fogaça faz a primeira reunião com os candidatos a vereador da coligação para traçar as estratégias de campanha. São cerca de 150 candidatos do PMDB, PDT e PTB, que se reunirão num hotel do centro de Porto Alegre para deflagrar a mobilização junto ao eleitorado.
A avaliação da coordenação política do comitê de campanha, entretanto, é de que as atividades de prefeito e de candidato são incompatíveis. "Ele não quer cometer o mesmo erro do [ex-governador Germano] Rigotto", disse um integrante do comitê.
Em 2006, o ex-governador, também do PMDB, não se desincompatibilizou do cargo para se dedicar à campanha e acabou não indo para o segundo turno, sendo superado na disputa pela atual governadora Yeda Crusius (PSDB) e Olívio Dutra (PT).
A data de 15 de agosto, escolhida por Fogaça, coincide com o início da propaganda gratuita de rádio e televisão, que começa a ir ao ar quatro dias mais tarde. Até lá, o prefeito vai cancelar agendas externas oficiais para evitar contestações jurídicas. Pela lei, o gestor que é candidato está proibido de promover e participar de inaugurações de obras públicas.
A licença, que se estende até o final de setembro, servirá também para prestigiar o vice-prefeito Eliseu Santos (PTB), que perdeu a indicação na chapa de Fogaça para o pedetista José Fortunati. Com isso, a coordenação da campanha espera evitar desentendimentos entre os três partidos que integram a coligação do prefeito.
Uma ala da coordenação defende ainda que a desincompatibilização seja concretizada já no início de agosto, para intensificar as atividades de campanha. Para esse grupo não haveria nenhum prejuízo administrativo, já que Santos - que também é secretário municipal de Saúde - é tido como um bom gestor. Além disso, não é candidato à Câmara de Vereadores.
Por enquanto, o prefeito mantém uma agenda oficial e poucas - ou nenhuma - atividade de campanha. Durante esta semana, Fogaça participou apenas de solenidades oficiais e de reuniões de organização com o secretário municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Clóvis Magalhães, responsável pela parte operacional da campanha.
Os encontros políticos têm se realizado após as 18h. Na semana que vem, Fogaça inaugura o comitê central da sua campanha no prédio de um antigo cinema da capital que está sendo reformado.
O contato do prefeito com os eleitores ainda deve demorar. No domingo (13) pela manhã, Fogaça faz a primeira reunião com os candidatos a vereador da coligação para traçar as estratégias de campanha. São cerca de 150 candidatos do PMDB, PDT e PTB, que se reunirão num hotel do centro de Porto Alegre para deflagrar a mobilização junto ao eleitorado.
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