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09/07/2008 - 17h09
Candidato do PHS é o mais rico em Porto Alegre
Flávio Ilha
Especial para o UOL
Em Porto Alegre
Especial para o UOL
Em Porto Alegre
O candidato Paulo Rogowski, do PHS, é o mais rico entre os oito postulantes à prefeitura de Porto Alegre, segundo as declarações de bens apresentadas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Entre bens imóveis e carros, Rogowski declarou ao Tribunal que seu patrimônio é de R$ 1.096.786,80. Na lista apresentada ao TSE pelo candidato não aparecem aplicações financeiras ou contas correntes, mas consta uma pintura de Iberê Camargo - um dos mais importantes artistas brasileiros - avaliada em R$ 8,4 mil.
Pela legislação eleitoral, as declarações devem ser encaminhadas ao TSE junto com o pedido de registro da candidatura e devem estar assinadas pelos candidatos. As informações de todos os candidatos estarão disponíveis no site do TSE a partir da próxima sexta-feira (11).
Rogowski declarou quatro propriedades ao TSE que, juntas, somam quase R$ 900 mil. Uma das casas do candidato, que é médico, está localizada na Vila da Paz, em São Paulo, avaliada por ele em R$ 300 mil. Outra abriga a Associação Assistencial Paulo Rogowski, uma clínica particular com sede em Porto Alegre que oferece desde serviços médicos (pediatria, ginecologia) até assistência jurídica e cursos de informática e espanhol. Além disso, há distribuição gratuita de medicamentos.
A fundação tem unidades também em Esteio, na região metropolitana de Porto Alegre, além de sedes em Santo Ângelo, Santa Rosa, Frederico Westphalen e Erechim - cidades localizadas na região norte do Estado.
Segundo a declaração do candidato, nenhuma dessas sedes está localizada em imóvel registrado no seu nome. O candidato também declarou que possui quatro automóveis, entre eles um Mitsubish 300 GT, ano 1997, avaliado em R$ 79,7 mil.
O segundo da lista dos mais ricos é o candidato do Democratas, Onyx Lorenzoni. Entre propriedades, automóveis e investimentos, o veterinário e deputado federal declarou bens de R$ 681.807,21. Onyx também tem várias propriedades e ações da antiga companhia telefônica do Rio Grande do Sul, a CRT, do Banco da Amazônia e do Banco do Brasil. Além disso, tem cotas de R$ 199,5 mil do Condomínio Água Azul - um empreendimento de luxo localizado na praia Brava, em Florianópolis (SC).
O prefeito José Fogaça (PMDB), candidato à reeleição, declarou bens de R$ 507.900,00, entre eles uma casa avaliada em R$ 430 mil numa das áreas mais nobres da cidade, com cerca de 75% do financiamento quitados. Fogaça declarou ainda uma casa de madeira no balneário Xangri-lá, litoral norte do Rio Grande do Sul, e dois automóveis.
A candidata Manuela D'Ávila, do PC do B, declarou que tem apenas um automóvel Pólo, ano 2007, avaliado por ela em R$ 42,5 mil. Maria do Rosário, do PT, avaliou o automóvel Idea 2007 que declarou ao TSE em R$ 15 mil. O valor de mercado de um automóvel equivalente, em bom estado de manutenção, é de cerca de R$ 37 mil. Rosário declarou também uma casa localizada próxima à do prefeito no valor de R$ 280 mil.
Luciana Genro (PSOL) declarou uma casa e um automóvel que, juntos, formam um patrimônio de R$ 119 mil. A casa da deputada, localizada na zona sul de Porto Alegre, foi avaliada por ela em R$ 72 mil. Vera Guasso (PSTU) disse que tem um apartamento e um Celta 2002, avaliados em R$ 71 mil. O deputado estadual Nelson Marchezan Júnior, candidato à prefeitura pelo PSDB, não declarou bens à Justiça eleitoral. Segundo sua assessoria, o parlamentar mora com a mãe.
Segundo o MPE (Ministério Público Eleitoral) do Rio Grande do Sul, a omissão de patrimônio ou declarações indevidas ao TSE podem acarretar multa e, em último caso, a cassação do registro da candidatura. Os candidatos que mentirem na declaração podem ter de cumprir pena de reclusão de 3 a 5 anos, segundo o artigo 350 do Código Eleitoral.
O MPE, entretanto, só investiga os dados apresentados pelos candidatos em caso de representação formal, ou seja, mediante denúncia de uma suposta irregularidade.
Entre bens imóveis e carros, Rogowski declarou ao Tribunal que seu patrimônio é de R$ 1.096.786,80. Na lista apresentada ao TSE pelo candidato não aparecem aplicações financeiras ou contas correntes, mas consta uma pintura de Iberê Camargo - um dos mais importantes artistas brasileiros - avaliada em R$ 8,4 mil.
Pela legislação eleitoral, as declarações devem ser encaminhadas ao TSE junto com o pedido de registro da candidatura e devem estar assinadas pelos candidatos. As informações de todos os candidatos estarão disponíveis no site do TSE a partir da próxima sexta-feira (11).
Rogowski declarou quatro propriedades ao TSE que, juntas, somam quase R$ 900 mil. Uma das casas do candidato, que é médico, está localizada na Vila da Paz, em São Paulo, avaliada por ele em R$ 300 mil. Outra abriga a Associação Assistencial Paulo Rogowski, uma clínica particular com sede em Porto Alegre que oferece desde serviços médicos (pediatria, ginecologia) até assistência jurídica e cursos de informática e espanhol. Além disso, há distribuição gratuita de medicamentos.
A fundação tem unidades também em Esteio, na região metropolitana de Porto Alegre, além de sedes em Santo Ângelo, Santa Rosa, Frederico Westphalen e Erechim - cidades localizadas na região norte do Estado.
Segundo a declaração do candidato, nenhuma dessas sedes está localizada em imóvel registrado no seu nome. O candidato também declarou que possui quatro automóveis, entre eles um Mitsubish 300 GT, ano 1997, avaliado em R$ 79,7 mil.
O segundo da lista dos mais ricos é o candidato do Democratas, Onyx Lorenzoni. Entre propriedades, automóveis e investimentos, o veterinário e deputado federal declarou bens de R$ 681.807,21. Onyx também tem várias propriedades e ações da antiga companhia telefônica do Rio Grande do Sul, a CRT, do Banco da Amazônia e do Banco do Brasil. Além disso, tem cotas de R$ 199,5 mil do Condomínio Água Azul - um empreendimento de luxo localizado na praia Brava, em Florianópolis (SC).
O prefeito José Fogaça (PMDB), candidato à reeleição, declarou bens de R$ 507.900,00, entre eles uma casa avaliada em R$ 430 mil numa das áreas mais nobres da cidade, com cerca de 75% do financiamento quitados. Fogaça declarou ainda uma casa de madeira no balneário Xangri-lá, litoral norte do Rio Grande do Sul, e dois automóveis.
A candidata Manuela D'Ávila, do PC do B, declarou que tem apenas um automóvel Pólo, ano 2007, avaliado por ela em R$ 42,5 mil. Maria do Rosário, do PT, avaliou o automóvel Idea 2007 que declarou ao TSE em R$ 15 mil. O valor de mercado de um automóvel equivalente, em bom estado de manutenção, é de cerca de R$ 37 mil. Rosário declarou também uma casa localizada próxima à do prefeito no valor de R$ 280 mil.
Luciana Genro (PSOL) declarou uma casa e um automóvel que, juntos, formam um patrimônio de R$ 119 mil. A casa da deputada, localizada na zona sul de Porto Alegre, foi avaliada por ela em R$ 72 mil. Vera Guasso (PSTU) disse que tem um apartamento e um Celta 2002, avaliados em R$ 71 mil. O deputado estadual Nelson Marchezan Júnior, candidato à prefeitura pelo PSDB, não declarou bens à Justiça eleitoral. Segundo sua assessoria, o parlamentar mora com a mãe.
Segundo o MPE (Ministério Público Eleitoral) do Rio Grande do Sul, a omissão de patrimônio ou declarações indevidas ao TSE podem acarretar multa e, em último caso, a cassação do registro da candidatura. Os candidatos que mentirem na declaração podem ter de cumprir pena de reclusão de 3 a 5 anos, segundo o artigo 350 do Código Eleitoral.
O MPE, entretanto, só investiga os dados apresentados pelos candidatos em caso de representação formal, ou seja, mediante denúncia de uma suposta irregularidade.
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