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20/10/2008 - 21h12
TRE suspende programa de deputado após críticas a Serafim
Leandro Prazeres
Especial para o UOL
Em Manaus
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A Justiça Eleitoral suspendeu, por cinco dias, o programa "Sabino Castelo Branco", transmitido pela TV Manauara (afiliada do SBT) e apresentado pelo deputado federal Sabino Castelo Branco (PTB). De acordo com a decisão do juiz da propaganda eleitoral, Sabino fez críticas ao candidato à reeleição Serafim Corrêa (PSB) que extrapolaram o direito à liberdade de imprensa.
A suspensão foi resultado de um pedido de liminar movido pela coligação "Manaus para Todos" na última quinta-feira (16). Sabino é conhecido por ser um dos mais ferrenhos correligionários do candidato à prefeitura Amazonino Mendes (PTB). Ele apresenta um programa "popular" em que distribui brindes à platéia e aos telespectadores. Durante o período eleitoral, o programa passou a endurecer as críticas à administração de Serafim. A liminar da Justiça Eleitoral tira Sabino do ar até o dia 26 de outubro.
De acordo com a advogada de Serafim, Paula Valério, Sabino não vem tendo o comportamento que se espera de um deputado federal. "Ele tem exacerbado o direito à livre manifestação do pensamento. Essa é uma conquista de toda a sociedade, mas não pode ser utilizada sem critérios, como o Sabino vem fazendo", afirmou a advogada.
Procurado pela reportagem do UOL, Sabino Castelo Branco informou que ainda não havia sido notificado pela Justiça Eleitoral sobre a liminar e que iria procurar seus advogados para saber que atitude tomar. "Não sei bem do que se trata. O que soube chegou a mim pela imprensa", afirmou o deputado federal.
Sabino Castelo Branco é apontado como o responsável por um dos episódios mais desastrosos da história política amazonense. Às vésperas das eleições de 2004, quando Serafim disputava o segundo turno com Amazonino Mendes, Sabino (vereador à época), usou a tribuna da Câmara para apresentar a médica Maria Soraia Elias Pereira como amante de Serafim e mãe de um filho fora do casamento. A história se revelou falsa e o episódio ficou conhecido como "Caso Soraia".
A suspensão foi resultado de um pedido de liminar movido pela coligação "Manaus para Todos" na última quinta-feira (16). Sabino é conhecido por ser um dos mais ferrenhos correligionários do candidato à prefeitura Amazonino Mendes (PTB). Ele apresenta um programa "popular" em que distribui brindes à platéia e aos telespectadores. Durante o período eleitoral, o programa passou a endurecer as críticas à administração de Serafim. A liminar da Justiça Eleitoral tira Sabino do ar até o dia 26 de outubro.
De acordo com a advogada de Serafim, Paula Valério, Sabino não vem tendo o comportamento que se espera de um deputado federal. "Ele tem exacerbado o direito à livre manifestação do pensamento. Essa é uma conquista de toda a sociedade, mas não pode ser utilizada sem critérios, como o Sabino vem fazendo", afirmou a advogada.
Procurado pela reportagem do UOL, Sabino Castelo Branco informou que ainda não havia sido notificado pela Justiça Eleitoral sobre a liminar e que iria procurar seus advogados para saber que atitude tomar. "Não sei bem do que se trata. O que soube chegou a mim pela imprensa", afirmou o deputado federal.
Sabino Castelo Branco é apontado como o responsável por um dos episódios mais desastrosos da história política amazonense. Às vésperas das eleições de 2004, quando Serafim disputava o segundo turno com Amazonino Mendes, Sabino (vereador à época), usou a tribuna da Câmara para apresentar a médica Maria Soraia Elias Pereira como amante de Serafim e mãe de um filho fora do casamento. A história se revelou falsa e o episódio ficou conhecido como "Caso Soraia".
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