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16/10/2008 - 14h10
Apoio a Serafim Corrêa divide PT em Manaus
Leandro Prazeres
Especial para o UOL
Em Manaus
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Em Manaus
O apoio dado pelo PT à candidatura de Serafim Corrêa (PSB) neste segundo turno causou um "racha" no partido. Nesta quarta-feira (15), a executiva estadual votou pela retirada do apoio que o diretório municipal havia formalizado a Serafim no último sábado (12). Entretanto, a executiva municipal garantiu que irá recorrer da decisão e que o apoio está mantido.
A decisão de veto do apoio petista a Serafim Corrêa foi anunciada pelo presidente estadual do partido, deputado estadual Sinésio Campos, líder do governo na Assembléia Legislativa. "Nosso apoio foi retirado porque o projeto de Serafim é antagônico ao projeto do PT", disse o parlamentar.
Para embasar a decisão, o diretório estadual citou uma resolução da Executiva Nacional do PT que proíbe a legenda de se coligar com partidos de oposição ao governo federal nas cidades com mais de 200 mil eleitores. A chapa de Serafim têm o apoio do PSDB e do DEM, partidos opositores ao PT no Congresso.
De acordo com o tesoureiro do PT municipal, Waldemir José, a resolução citada pela executiva estadual do partido não teria validade para o segundo turno. "Nós consultamos a direção nacional do PT e eles nos disseram que não havia nada contra a aliança com o Serafim. Vamos recorrer da decisão da executiva estadual e, a partir daí, será a nossa decisão que vai valer. Nosso apoio continua", informou Waldemir José.
A posição do PT nas eleições de 2008 em Manaus já foi alvo de polêmicas anteriormente. A primeira foi sobre a iniciativa de lançar ou não candidatura própria à prefeitura da cidade. Depois foi a pressão feita pelo governador Eduardo Braga (PMDB) sobre membros da cúpula petista para que apoiassem o candidato Omar Aziz (PMN) em detrimento do candidato do PT, Francisco Praciano.
Waldemir José não quis polemizar, mas admitiu que alguma pressão política ainda não revelada poderia estar por trás da decisão da executiva estadual do PT. "A gente sabe como funciona o jogo político. Alguns integrantes do partido podem estar 'brincando' de fazer tudo o que o seu mestre mandar. Mas isso não será acatado por nós", afirmou o integrante do diretório municipal do PT.
A decisão de veto do apoio petista a Serafim Corrêa foi anunciada pelo presidente estadual do partido, deputado estadual Sinésio Campos, líder do governo na Assembléia Legislativa. "Nosso apoio foi retirado porque o projeto de Serafim é antagônico ao projeto do PT", disse o parlamentar.
Para embasar a decisão, o diretório estadual citou uma resolução da Executiva Nacional do PT que proíbe a legenda de se coligar com partidos de oposição ao governo federal nas cidades com mais de 200 mil eleitores. A chapa de Serafim têm o apoio do PSDB e do DEM, partidos opositores ao PT no Congresso.
De acordo com o tesoureiro do PT municipal, Waldemir José, a resolução citada pela executiva estadual do partido não teria validade para o segundo turno. "Nós consultamos a direção nacional do PT e eles nos disseram que não havia nada contra a aliança com o Serafim. Vamos recorrer da decisão da executiva estadual e, a partir daí, será a nossa decisão que vai valer. Nosso apoio continua", informou Waldemir José.
A posição do PT nas eleições de 2008 em Manaus já foi alvo de polêmicas anteriormente. A primeira foi sobre a iniciativa de lançar ou não candidatura própria à prefeitura da cidade. Depois foi a pressão feita pelo governador Eduardo Braga (PMDB) sobre membros da cúpula petista para que apoiassem o candidato Omar Aziz (PMN) em detrimento do candidato do PT, Francisco Praciano.
Waldemir José não quis polemizar, mas admitiu que alguma pressão política ainda não revelada poderia estar por trás da decisão da executiva estadual do PT. "A gente sabe como funciona o jogo político. Alguns integrantes do partido podem estar 'brincando' de fazer tudo o que o seu mestre mandar. Mas isso não será acatado por nós", afirmou o integrante do diretório municipal do PT.
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