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15/10/2008 - 17h44
Com ironias e acusações, campanha esquenta no horário eleitoral em Manaus
Leandro Prazeres
Especial para o UOL
Em Manaus
Especial para o UOL
Em Manaus
A Coligação "Manaus para Todos", do candidato à reeleição Serafim Corrêa (PSB), ingressou nesta terça-feira (14) com uma representação pedindo direito de resposta, punição e a retirada de uma peça veiculada no horário eleitoral gratuito de seu adversário, Amazonino Mendes (PTB).
Na peça, um ator encena um esquete em que uma escola municipal abandonada é apresentada como "exemplo da prioridade que a administração de Serafim Corrêa" dá para a educação. A ação deve ser julgada nos próximos dias.
A representação movida pela coligação de Serafim Corrêa foi resultado de uma mudança no tom da campanha neste segundo turno em Manaus. Enquanto a primeira fase do pleito foi marcada pela apresentação de propostas e realizações de parte à parte, a segunda vem se notabilizando por um Amazonino incisivo e agressivo. Segundo as últimas pesquisas, Amazonino lidera com folga as intenções de voto (59% a 41%, segundo o Instituto Perspectiva).
O "clima" começou a esquentar na última semana, quando o programa de TV de Amazonino passou a veicular esquetes em que atores criticam a administração de Serafim Corrêa. No primeiro, um "borracheiro" encena um diálogo em que diz não ter do que se queixar da administração de Serafim Corrêa por conta do grande número de buracos nas ruas da cidade.
No segundo esquete, um idoso compara a velocidade dos ônibus do transporte coletivo com a da administração de Serafim."Os ônibus estão devagar, quase parando. Igualzinho a administração do Sarafa", diz o ator.
O terceiro, veiculado no programa eleitoral desta segunda-feira (13), foi o mais contundente. Um ator representando um repórter "desajeitado" mostra, de forma jocosa, uma escola municipal abandonada e diz que ela é o retrato do cuidado da administração de Serafim com a educação.
Inspiração
De acordo com o coordenador de marketing da campanha de Amazonino Mendes, Antônio Melo, a mudança no tom foi natural e adequada ao segundo turno. "Antes nós tínhamos um cenário com vários candidatos. Agora, o Serafim assume a prefeitura e nós o papel de oposição. Oferecemos propostas, mas não podemos nos furtar de fazer críticas", afirma.
Sobre os esquetes, Antônio Melo disse que se inspirou no humor dos programas Casseta & Planeta (da Rede Globo) e CQC (da Rede Bandeirantes). "A gente usou um repórter desajeitado que parece muito com o que o pessoal do CQC faz. A gente não quer fazer a crítica catastrófica, pesada. Preferimos usar um pouco de humor", afirmou.
Já o coordenador de marketing de Serafim Corrêa, Jefferson Coronel, diz que a estratégia da equipe de Amazonino é "baixar o nível" da campanha. "Quando eles ridicularizam o prefeito, eles ridicularizam toda a cidade, porque ele é o representante do povo. É uma clara tentativa de baixar o nível do pleito. Eles deveriam mostrar propostas e, em vez disso, fazem brincadeiras sem graça com coisa muito séria", afirma Coronel.
Coronel afirma que não irá revidar aos ataques desferidos por Amazonino, mas vai responder a acusações que julgar indevidas. "Vamos dar as respostas dentro do padrão de ética do Serafim. Não vamos nos nivelar por baixo", explicou.
Na peça, um ator encena um esquete em que uma escola municipal abandonada é apresentada como "exemplo da prioridade que a administração de Serafim Corrêa" dá para a educação. A ação deve ser julgada nos próximos dias.
A representação movida pela coligação de Serafim Corrêa foi resultado de uma mudança no tom da campanha neste segundo turno em Manaus. Enquanto a primeira fase do pleito foi marcada pela apresentação de propostas e realizações de parte à parte, a segunda vem se notabilizando por um Amazonino incisivo e agressivo. Segundo as últimas pesquisas, Amazonino lidera com folga as intenções de voto (59% a 41%, segundo o Instituto Perspectiva).
O "clima" começou a esquentar na última semana, quando o programa de TV de Amazonino passou a veicular esquetes em que atores criticam a administração de Serafim Corrêa. No primeiro, um "borracheiro" encena um diálogo em que diz não ter do que se queixar da administração de Serafim Corrêa por conta do grande número de buracos nas ruas da cidade.
No segundo esquete, um idoso compara a velocidade dos ônibus do transporte coletivo com a da administração de Serafim."Os ônibus estão devagar, quase parando. Igualzinho a administração do Sarafa", diz o ator.
O terceiro, veiculado no programa eleitoral desta segunda-feira (13), foi o mais contundente. Um ator representando um repórter "desajeitado" mostra, de forma jocosa, uma escola municipal abandonada e diz que ela é o retrato do cuidado da administração de Serafim com a educação.
Inspiração
De acordo com o coordenador de marketing da campanha de Amazonino Mendes, Antônio Melo, a mudança no tom foi natural e adequada ao segundo turno. "Antes nós tínhamos um cenário com vários candidatos. Agora, o Serafim assume a prefeitura e nós o papel de oposição. Oferecemos propostas, mas não podemos nos furtar de fazer críticas", afirma.
Sobre os esquetes, Antônio Melo disse que se inspirou no humor dos programas Casseta & Planeta (da Rede Globo) e CQC (da Rede Bandeirantes). "A gente usou um repórter desajeitado que parece muito com o que o pessoal do CQC faz. A gente não quer fazer a crítica catastrófica, pesada. Preferimos usar um pouco de humor", afirmou.
Já o coordenador de marketing de Serafim Corrêa, Jefferson Coronel, diz que a estratégia da equipe de Amazonino é "baixar o nível" da campanha. "Quando eles ridicularizam o prefeito, eles ridicularizam toda a cidade, porque ele é o representante do povo. É uma clara tentativa de baixar o nível do pleito. Eles deveriam mostrar propostas e, em vez disso, fazem brincadeiras sem graça com coisa muito séria", afirma Coronel.
Coronel afirma que não irá revidar aos ataques desferidos por Amazonino, mas vai responder a acusações que julgar indevidas. "Vamos dar as respostas dentro do padrão de ética do Serafim. Não vamos nos nivelar por baixo", explicou.
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