O candidato a prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB), disse que está de "braços escancarados" para a formação de alianças no segundo turno das eleições.

"Estou aberto totalmente às alianças. Eu não sou o dono do mundo. Estou no meu cantinho, mas meus braços estão escancarados", disse o candidato em entrevistas no final da noite deste domingo (6). Amazonino chegou ao segundo turno com 46% dos votos válidos contra 23% de Serafim Corrêa (PSB).

Amazonino disse que ainda não foi procurado por nenhum dos dois principais grupos derrotados nestas eleições: Francisco Praciano (PT), que conseguiu 12% dos votos válidos e Omar Aziz (PMN), com 17%.

Apesar do aparente silêncio dos ex-adversários, Amazonino acredita que uma aliança com o PT de Praciano é improvável. "Não alimento vãs esperanças. Eu não creio que seja possível (uma aliança com o PT). É muito provável que não", afirmou o candidato.

Quando o possível aliado é Omar Aziz (candidato apoiado pelo governador Eduardo Braga, seu ex-aliado) Amazonino demonstra mais "esperança". "O processo político é muito flexível e quem manda na gente não somos nós, é o processo. Não fecho porta pra ninguém. Não significa que estou pedindo apoio. Se amanhã, qualquer um desses companheiros nos procurar para discutir um plano de governo decente, não há porque não nos darmos as mãos", explicou-se.

Mesmo demonstrando abertura a novas alianças, Amazonino diz estar consciente de sua densidade eleitoral e que não fará "apelos". "Eu tenho apenas 4% dos votos para chegar à Prefeitura de Manaus e não preciso fazer apelos. Tenho que me comportar com a humildade necessária, mas longe de mim ter uma pretensão descabida", declarou o candidato.

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