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26/10/2008 - 16h26

Mais de 3 mil militares atuam no segundo turno das eleições

Do UOL Notícias
Em Brasília
Um efetivo de 3.101 militares das forças armadas trabalha neste domingo para garantir a votação no segundo turno em quatro Estados brasileiros: Campina Grande (PB), Manaus (AM), Belém (PA) e Benedito Leite. O pequeno município do Maranhão realiza seu primeiro turno neste dia 26, depois de ter enfrentado problemas que inviabilizaram a votação no último dia 5.

"Isso, sem contabilizar policiais militares, a Polícia Federal, que atua como polícia judiciária no dia de eleições, e eventualmente a polícia rodoviária", explicou o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Carlos Ayres Britto.

Ele também falou sobre a votação no Rio de Janeiro, que não contou com as forças armadas neste segundo turno. "Fizemos muito bem em requisitar as forças armadas para cobrir aquelas 27 comunidades mais vulneráveis (no primeiro turno) e fizemos muito bem quando decidimos pela desativação. Até agora, o que temos de notícia do Rio de Janeiro é que não precisamos de forças armadas", afirmou.

O presidente do TSE também comentou o caso de Canoas (RS), que já contabiliza 200 ocorrências. "Realmente um número incomum. A explicação que temos é que Canoas não tem rede própria de televisão, utiliza-se da de Porto Alegre. Por isso, o corpo a corpo é maior, essa campanha na base de carreata é maior. O acirramento de ânimos é maior. Essa é a explicação que temos para este número aviltado de prisões em Canoas", avaliou.

Urnas
Ayres Britto não pôde comemorar o fato de nenhuma sessão ter sido obrigada a fazer a votação em papel. Seria uma ocorrência inédita, mas uma sessão no bairro do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, apresentou problemas e a urna eletrônica teve de dar lugar ao velho processo de votação com cédulas. Segundo o ministro, a capital fluminense ainda utiliza algumas urnas mais antigas, do processo eleitoral de 1998, e, por isso, mais sujeitas a apresentarem defeitos.

Até agora, foi necessário substituir 395 urnas eletrônicas. Em Porto Alegre, uma queda de energia em decorrência da forte chuva provocou a substituição de quase 40 urnas.

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