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07/09/2008 - 15h34

Roseno pede transparência na prestação de contas dos candidatos

Samanta Petersen
Especial para o UOL
Em Fortaleza
No último sábado (6), último dia para a entrega da segunda parcial das prestações de contas, o candidato à Prefeitura de Fortaleza, Renato Roseno (PSOL) realizou uma manifestação contra campanhas milionárias e a corrupção eleitoral.

O candidato tem constantemente questionando a origem dos recursos das campanhas de Luizianne Lins (PT), Patrícia Saboya (PDT) e Moroni Torgan (DEM).

Para o candidato do PSol, pessoas jurídicas não deveriam poder fazer doações e o financiamento da campanha deveria ser público e não privado.

"O problema central da política atual é o financiamento das campanhas. O que nós queremos saber é, se o patrimônio pessoal dos candidatos não banca a campanha, quem está bancado as candidaturas de Moroni, Luizianne e Patrícia, que interesse tem quem banca estas campanhas".

Desde a primeira prestação de contas, o candidato divulga semanalmente em seu site o balanço de quanto foi arrecadado e o quanto foi gasto. Renato Roseno também afirma só receber recursos de pessoas físicas e divulga a lista de doadores. "Buscamos com isso fazer uma campanha transparente, os R$ 20 mil que arrecadamos na campanha não se compara com os valores milionários de algumas candidaturas".

No período de 23 a 27 de agosto, Roseno declarou ter R$ 347 em caixa e arrecadado R$ 1.100. Os gastos foram de R$ 1.070 e as sobras de campanha de R$ 376,58.

Outro candidato que tem apresentado sua prestação de contas pela internet é Patrícia Saboya. Ela, entretanto, não divulga quem são os doadores, nem o período referente aos valores arrecadados e gastos. Na sua prestação de contas, a candidata diz ter arrecadado R$ 250 mil, sendo R$ 21 mil de pessoas físicas e R$ 229 mil de pessoas jurídicas. As despesas somam R$ 214.137 mil, o que representa R$ 35.862 de sobra de campanha.

Os outros candidatos à Prefeitura de Fortaleza não divulgam publicamente suas prestações de contas, que podem ser acessadas apenas pelo site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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