Reeleito com votação recorde em Curitiba (778.514 votos), o prefeito Beto Richa (PSDB) disse nesta segunda-feira (6), durante entrevista a emissoras de rádio e TV de Curitiba, que deve priorizar a segurança pública no início do segundo mandato.
O tucano lembrou que a capital paranaense foi a primeira a criar uma Secretaria Municipal Antidrogas, comandada pelo delegado da Polícia Federal, Francisco Francischini, responsável pela prisão do traficante colombiano Juan Manoel Abadia, e afirmou que pretende instalar câmeras nos bairros e criar Centrais de Monitoramento.
No total, segundo o prefeito, serão 97 novas câmeras. Destas, 77 serão instaladas nos bairros, principalmente em terminais de ônibus, praças e parques. Outras 20 servirão para reforçar o monitoramento no centro da cidade, que hoje já conta com 36 câmeras monitoradas por soldados da Polícia Militar e por agentes de trânsito da Diretran (Diretoria Municipal de Trânsito).
"A segurança pública é um dever constitucional do Estado e do governo federal. Ainda assim, estamos procurando fazer a nossa parte. Não adianta ficar de braços cruzados", afirmou Richa.
Nova equipeQuestionado sobre a necessidade de fazer concessões para abrigar membros dos dez partidos, além do PSDB, que o apoiaram na campanha à reeleição, Richa disse que a decisão só será tomada no início do ano que vem, mas ressaltou que fará poucas mudanças na equipe. "Não dá para fazer modificações profundas em uma equipe que ajudou a administração de Curitiba a obter 90% de aprovação dos cidadãos da capital".
Richa não quis comentar a possibilidade de nomear novamente a mulher Fernanda Richa na FAZ (Fundação de Amparo Social) e o irmão, José Richa Filho, na Secretaria da Administração. Em tese, o prefeito alega ser contra o nepotismo, mas argumenta que é da tradição política brasileira a primeira-dama ocupar posto relacionado à assistência social.
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