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26/08/2008 - 15h27
Em Curitiba, Richa gasta R$ 0,39 por voto; Gleisi, R$ 4,95
Marcus Vinicius Gomes
Especial para o UOL
Em Curitiba
Especial para o UOL
Em Curitiba
Uma comparação entre os gastos de campanha dos principais candidatos à Prefeitura de Curitiba e a pesquisa Datafolha divulgada no sábado (23) mostra que o tucano Beto Richa (PSDB), que disputa a reeleição, gastaria o equivalente a R$ 0,39 para cada voto obtido se a eleição fosse hoje.
O cálculo considera o índice de 71% de intenção de voto indicado na pesquisa estimulada do Datafolha, que representaria 890.891 eleitores, de um total de 1,25 milhão da capital paranaense, dividido pelos gastos de campanha declarados na primeira parcial entregue ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 6 de agosto. Nesse item, as despesas de Richa somam R$ 351.045,91.
A petista Gleisi Hoffmann, que aparece em segundo lugar pesquisa, com 15% das intenções de voto, teria despendido, se a eleição ocorresse hoje, R$ 4,95 para cada um dos 188.216 votos obtidos, a um custo total de R$ 1.061.101,67.
Richa ocupa a segunda colocação entre os 20 prefeitos das capitais que mais arrecadaram na campanha. O tucano obteve recursos no valor de R$ 1.227.202,70. O primeiro colocado é o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab (DEM), com R$ 2,6 milhões em doações.
Entre os candidatos que não disputam a reeleição, a petista Gleisi Hoffmann, mulher do ministro Paulo Bernardo (Planejamento) foi a concorrente das capitais que declarou maior volume de doações para a sua campanha - R$ 1.065.101,67.
Os gastos maiores da petista se justificam, segundo especialistas, porque Gleisi trabalha para ser conhecida pelos eleitores curitibanos, enquanto Richa já está na "vitrine" há quase quatro anos.
Entre os candidatos de menor porcentual nas pesquisas, Fábio Camargo (PTB), que obteve 2% da preferência do eleitor, teria gasto, se a eleição fosse hoje, R$ 1,27 em cada um dos 25.096 votos obtidos. Camargo declarou despesas de R$ 31.944,00 ante R$ 38.800,00 arrecadados.
Já o candidato do PMDB, Carlos Moreira, que conta com o apoio do governador Roberto Requião, consumiria R$ 15,93 em cada um dos seus 12.548 votos, considerando o percentual de 1% registrado na pesquisa e o gasto de R$ 188.655,05.
Moreira é o único entre os oito concorrentes à prefeitura que gastou mais do que arrecadou. A receita declarada ao TSE pelo peemedebista é de R$ 150.938,33, o que significa um saldo negativo de campanha de R$ 37.716,72.
O cálculo considera o índice de 71% de intenção de voto indicado na pesquisa estimulada do Datafolha, que representaria 890.891 eleitores, de um total de 1,25 milhão da capital paranaense, dividido pelos gastos de campanha declarados na primeira parcial entregue ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 6 de agosto. Nesse item, as despesas de Richa somam R$ 351.045,91.
A petista Gleisi Hoffmann, que aparece em segundo lugar pesquisa, com 15% das intenções de voto, teria despendido, se a eleição ocorresse hoje, R$ 4,95 para cada um dos 188.216 votos obtidos, a um custo total de R$ 1.061.101,67.
Richa ocupa a segunda colocação entre os 20 prefeitos das capitais que mais arrecadaram na campanha. O tucano obteve recursos no valor de R$ 1.227.202,70. O primeiro colocado é o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab (DEM), com R$ 2,6 milhões em doações.
Entre os candidatos que não disputam a reeleição, a petista Gleisi Hoffmann, mulher do ministro Paulo Bernardo (Planejamento) foi a concorrente das capitais que declarou maior volume de doações para a sua campanha - R$ 1.065.101,67.
Os gastos maiores da petista se justificam, segundo especialistas, porque Gleisi trabalha para ser conhecida pelos eleitores curitibanos, enquanto Richa já está na "vitrine" há quase quatro anos.
Entre os candidatos de menor porcentual nas pesquisas, Fábio Camargo (PTB), que obteve 2% da preferência do eleitor, teria gasto, se a eleição fosse hoje, R$ 1,27 em cada um dos 25.096 votos obtidos. Camargo declarou despesas de R$ 31.944,00 ante R$ 38.800,00 arrecadados.
Já o candidato do PMDB, Carlos Moreira, que conta com o apoio do governador Roberto Requião, consumiria R$ 15,93 em cada um dos seus 12.548 votos, considerando o percentual de 1% registrado na pesquisa e o gasto de R$ 188.655,05.
Moreira é o único entre os oito concorrentes à prefeitura que gastou mais do que arrecadou. A receita declarada ao TSE pelo peemedebista é de R$ 150.938,33, o que significa um saldo negativo de campanha de R$ 37.716,72.
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