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07/08/2008 - 21h25
Gleisi gasta mais que Richa no primeiro mês de campanha em Curitiba
Marcus Vinicius Gomes
Especial para o UOL
Em Curitiba
Especial para o UOL
Em Curitiba
A candidata do PT à Prefeitura de Curitiba, Gleisi Hoffmann, arrecadou em números exatos R$ 1.065.101,67 em doações no primeiro mês da campanha eleitoral oficial e consumiu o equivalente a 87,5% desse total ou R$ 932.396,06.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (7) pelo comitê eleitoral da petista, um dia depois de encerrado o prazo para a prestação de contas mensal dos candidatos a cargos majoritários e proporcionais determinado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
No mesmo período, o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), que é candidato à reeleição, arrecadou R$ 1.227.000,00 e teria tido despesas, segundo informações de sua assessoria, de R$ 417 mil ou 33,9% do total.
Os dados são parciais e de responsabilidade dos comitês eleitorais, uma vez que o TSE ainda não disponibilizou no site do órgão as prestações de contas. Nesta quinta (7), um aviso divulgado pelo tribunal informava que as prestações de contas entregues já estariam na base de dados e "em breve" estariam disponíveis para consulta.
Richa e Gleisi são os melhores colocados na pesquisa Datafolha/TV Globo divulgada há duas semanas, ainda que o tucano apareça com larga vantagem - 72% ante 12% de Gleisi.
A maior parte da arrecadação de Gleisi Hoffmann foi obtida através de doações de empresas (R$ 616 mil). O restante teria vindo de recursos de outros comitês petistas (R$ 299 mil) e dos fundos do próprio partido (R$ 150 mil).
Já Beto Richa não discrimina seus gastos, mas segundo informações da assessoria da coligação "Curitiba - O Trabalho Continua", que reúne 11 legendas, a maior parte da receita de campanha neste primeiro mês viria de doações de empresas e de fundos partidários.
De acordo com especialistas em marketing político, os maiores gastos de Gleisi se justificam em função do empenho da candidata em "vender" sua imagem para o eleitor. Ela disputa a prefeitura de Curitiba pela primeira vez.
Já Beto Richa, que disputa a reeleição e antes ocupou o cargo de vice-prefeito, teria um esforço bem menor nesse aspecto.
A previsão de gastos da campanha de Gleisi, declarada ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral), foi de R$ 13 milhões, R$ 4 milhões a mais do que o declarado por Richa.
O candidato com maior estimativa de gasto é o petebista Fábio Camargo, que estimou despesa de R$ 14 milhões. Os demais candidatos à prefeitura de Curitiba - são oito no total - não haviam divulgado as prestações de contas até o início da noite desta quinta (7).
Pela nova resolução do TSE, que entrou em vigor neste ano, as prestações de contas deveriam ser enviadas nas datas de 6 de agosto (quarta), 9 de setembro e 72 horas após a realização do primeiro turno das eleições, em 5 de outubro.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (7) pelo comitê eleitoral da petista, um dia depois de encerrado o prazo para a prestação de contas mensal dos candidatos a cargos majoritários e proporcionais determinado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
No mesmo período, o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), que é candidato à reeleição, arrecadou R$ 1.227.000,00 e teria tido despesas, segundo informações de sua assessoria, de R$ 417 mil ou 33,9% do total.
Os dados são parciais e de responsabilidade dos comitês eleitorais, uma vez que o TSE ainda não disponibilizou no site do órgão as prestações de contas. Nesta quinta (7), um aviso divulgado pelo tribunal informava que as prestações de contas entregues já estariam na base de dados e "em breve" estariam disponíveis para consulta.
Richa e Gleisi são os melhores colocados na pesquisa Datafolha/TV Globo divulgada há duas semanas, ainda que o tucano apareça com larga vantagem - 72% ante 12% de Gleisi.
A maior parte da arrecadação de Gleisi Hoffmann foi obtida através de doações de empresas (R$ 616 mil). O restante teria vindo de recursos de outros comitês petistas (R$ 299 mil) e dos fundos do próprio partido (R$ 150 mil).
Já Beto Richa não discrimina seus gastos, mas segundo informações da assessoria da coligação "Curitiba - O Trabalho Continua", que reúne 11 legendas, a maior parte da receita de campanha neste primeiro mês viria de doações de empresas e de fundos partidários.
De acordo com especialistas em marketing político, os maiores gastos de Gleisi se justificam em função do empenho da candidata em "vender" sua imagem para o eleitor. Ela disputa a prefeitura de Curitiba pela primeira vez.
Já Beto Richa, que disputa a reeleição e antes ocupou o cargo de vice-prefeito, teria um esforço bem menor nesse aspecto.
A previsão de gastos da campanha de Gleisi, declarada ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral), foi de R$ 13 milhões, R$ 4 milhões a mais do que o declarado por Richa.
O candidato com maior estimativa de gasto é o petebista Fábio Camargo, que estimou despesa de R$ 14 milhões. Os demais candidatos à prefeitura de Curitiba - são oito no total - não haviam divulgado as prestações de contas até o início da noite desta quinta (7).
Pela nova resolução do TSE, que entrou em vigor neste ano, as prestações de contas deveriam ser enviadas nas datas de 6 de agosto (quarta), 9 de setembro e 72 horas após a realização do primeiro turno das eleições, em 5 de outubro.
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