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01/08/2008 - 01h34
Candidatos à prefeitura de Curitiba evitam ataques e fazem debate "morno"
Marcus Vinicius Gomes
Especial para o UOL
Em Curitiba
Especial para o UOL
Em Curitiba
A anunciada união dos adversários contra o prefeito de Curitiba e candidato à reeleição, Beto Richa (PSDB), não se confirmou no debate promovido pela TV Bandeirantes nesta quinta-feira (31). Apesar do formato do programa reservar três dos cinco blocos para perguntas de candidato para candidato, nenhum deles arriscou-se.
O candidato do PMDB, Carlos Moreira, que conta com o apoio do governador Requião, abriu a rodada de perguntas, no segundo bloco, questionando Richa sobre os recursos reservados para a propaganda da prefeitura neste ano, de cerca de R$ 30 milhões, mas não foi além. O tucano rebateu e afirmou que Moreira não sabia distingüir entre publicidade e propaganda, porém ele mesmo não soube explicar.
Com 72% das intenções de voto na pesquisa Datafolha divulgada na semana passada ante 12% de Gleisi Hoffmann (PT) e 3% de Fábio Camargo (PTB), Richa preferiu concentrar-se em questões propositivas.
O clima "morno" fez com que o mediador, o jornalista Gladmir Nascimento, observasse que há muito tempo não presenciava um debate na Band em que não foi registrado nenhum pedido de resposta.
O transporte urbano e a segurança pública foram os principais temas discutidos. Gleisi Hoffmann criticou a demora no processo de licitação das linhas de ônibus na capital e lembrou que o projeto do metrô ainda não saiu do papel. O candidato do PV, Maurício Furtado, criticou a linha verde, nome do projeto que urbaniza um trecho da BR-116 que corta a cidade, e disse que a solução dos problemas de congestionamentos na capital está nas bicicletas. "O nosso sistema de ônibus foi pioneiro até a década de 80. De lá para cá se degradou. Se continuar assim, em 2012 estaremos discutindo o pedágio urbano em Curitiba", afirmou.
Já o petebista Fábio Camargo preferiu rebater as previsões da imprensa de que o debate seria um "sete contra um", referindo-se à disposição dos adversários em atacarem o prefeito Beto Richa. "Eu não sou contra este ou aquele candidato. Eu sou a favor de Curitiba".
Camargo propôs ainda a criação de módulos municipais para o policiamento nos bairros, a ampliação da Guarda Municipal e defendeu a necessidade de parcerias entre a Polícia Militar a e prefeitura.
O momento inusitado do debate ficou reservado ao candidato do PTdoB, Lauro Rodrigues, que dizendo-se muito nervoso, utilizou sempre menos tempo do que dispunha para apresentar suas idéias ou responder às perguntas dos adversários. Ainda no início do programa ao apresentar-se aos telespectadores, atrapalhou-se, emudeceu e depois pediu, gesticulando para a câmera: "Corta, corta". Esqueceu que o programa era ao vivo.
O próximo debate na TV Bandeirantes está marcado para o dia 28 de agosto. Todos os candidatos à prefeitura de Curitiba já comprometeram-se a comparecer.
O candidato do PMDB, Carlos Moreira, que conta com o apoio do governador Requião, abriu a rodada de perguntas, no segundo bloco, questionando Richa sobre os recursos reservados para a propaganda da prefeitura neste ano, de cerca de R$ 30 milhões, mas não foi além. O tucano rebateu e afirmou que Moreira não sabia distingüir entre publicidade e propaganda, porém ele mesmo não soube explicar.
Com 72% das intenções de voto na pesquisa Datafolha divulgada na semana passada ante 12% de Gleisi Hoffmann (PT) e 3% de Fábio Camargo (PTB), Richa preferiu concentrar-se em questões propositivas.
O clima "morno" fez com que o mediador, o jornalista Gladmir Nascimento, observasse que há muito tempo não presenciava um debate na Band em que não foi registrado nenhum pedido de resposta.
O transporte urbano e a segurança pública foram os principais temas discutidos. Gleisi Hoffmann criticou a demora no processo de licitação das linhas de ônibus na capital e lembrou que o projeto do metrô ainda não saiu do papel. O candidato do PV, Maurício Furtado, criticou a linha verde, nome do projeto que urbaniza um trecho da BR-116 que corta a cidade, e disse que a solução dos problemas de congestionamentos na capital está nas bicicletas. "O nosso sistema de ônibus foi pioneiro até a década de 80. De lá para cá se degradou. Se continuar assim, em 2012 estaremos discutindo o pedágio urbano em Curitiba", afirmou.
Já o petebista Fábio Camargo preferiu rebater as previsões da imprensa de que o debate seria um "sete contra um", referindo-se à disposição dos adversários em atacarem o prefeito Beto Richa. "Eu não sou contra este ou aquele candidato. Eu sou a favor de Curitiba".
Camargo propôs ainda a criação de módulos municipais para o policiamento nos bairros, a ampliação da Guarda Municipal e defendeu a necessidade de parcerias entre a Polícia Militar a e prefeitura.
O momento inusitado do debate ficou reservado ao candidato do PTdoB, Lauro Rodrigues, que dizendo-se muito nervoso, utilizou sempre menos tempo do que dispunha para apresentar suas idéias ou responder às perguntas dos adversários. Ainda no início do programa ao apresentar-se aos telespectadores, atrapalhou-se, emudeceu e depois pediu, gesticulando para a câmera: "Corta, corta". Esqueceu que o programa era ao vivo.
O próximo debate na TV Bandeirantes está marcado para o dia 28 de agosto. Todos os candidatos à prefeitura de Curitiba já comprometeram-se a comparecer.
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