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16/07/2008 - 12h59
"Ficha suja", vereador de Curitiba que tenta a reeleição terá bens leiloados
Marcus Vinicius Gomes
Especial para o UOL
Em Curitiba
Especial para o UOL
Em Curitiba
O vereador de Curitiba, Aparecido Custódio da Silva (PR), que disputa a reeleição, teve os seus bens entregues a leilão na segunda-feira (14) por determinação da juíza Vanessa de Souza Camargo, da 4ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba. Os bens foram penhorados como forma de ressarcir os cofres públicos em cerca de R$ 1,2 milhão.
Condenado em segunda instância a nove anos e dois meses de prisão em regime fechado por crime de peculato (praticado por funcionário público contra a administração), Custódio é acusado de desviar um total de R$ 1,5 milhão com o recebimento de salários de funcionários-fantasma e de parte de salários de assessores com cargos em comissão no período de janeiro de 1993 a março de 2000, quando já exercia o mandato de vereador na capital.
Na primeira chamada do leilão realizada na segunda-feira não houve compradores. Nova data foi marcada pela Justiça para o dia 31 deste mês, às 14 horas. Entre os bens do vereador que podem ser arrematados estão dois ônibus Mercedes Benz e uma van transformada em ambulância.
Constam da lista também um terreno avaliado em R$ 748 mil, um sobrado no valor de R$ 177 mil e ainda eletrodomésticos, geladeira, fogão (com botijão), arquivos de escritórios, cadeiras e até uma mesa de cozinha.
Custódio ficou preso durante nove meses no Batalhão da Guarda da Polícia Militar entre outubro de 2002 e julho de 2003, acusado pelo Ministério Público Estadual em duas ações penais pelos crimes de peculato e concussão.
Em 2004, voltou a se eleger vereador na coligação encabeçada pelo petista Ângelo Vanhoni. "Deus está comigo e as urnas confirmaram minha inocência. Não discuto a opinião do juiz, mas enquanto não houver julgamento final, sou inocente", afirmou o vereador.
Condenado em segunda instância a nove anos e dois meses de prisão em regime fechado por crime de peculato (praticado por funcionário público contra a administração), Custódio é acusado de desviar um total de R$ 1,5 milhão com o recebimento de salários de funcionários-fantasma e de parte de salários de assessores com cargos em comissão no período de janeiro de 1993 a março de 2000, quando já exercia o mandato de vereador na capital.
Na primeira chamada do leilão realizada na segunda-feira não houve compradores. Nova data foi marcada pela Justiça para o dia 31 deste mês, às 14 horas. Entre os bens do vereador que podem ser arrematados estão dois ônibus Mercedes Benz e uma van transformada em ambulância.
Constam da lista também um terreno avaliado em R$ 748 mil, um sobrado no valor de R$ 177 mil e ainda eletrodomésticos, geladeira, fogão (com botijão), arquivos de escritórios, cadeiras e até uma mesa de cozinha.
Custódio ficou preso durante nove meses no Batalhão da Guarda da Polícia Militar entre outubro de 2002 e julho de 2003, acusado pelo Ministério Público Estadual em duas ações penais pelos crimes de peculato e concussão.
Em 2004, voltou a se eleger vereador na coligação encabeçada pelo petista Ângelo Vanhoni. "Deus está comigo e as urnas confirmaram minha inocência. Não discuto a opinião do juiz, mas enquanto não houver julgamento final, sou inocente", afirmou o vereador.
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