O Tribunal de Justiça do Paraná manteve decisão de primeiro grau que condenou à prisão por nove anos e dois meses, em regime fechado, o vereador Aparecido Custódio da Silva (PR). Silva foi condenado por crime de peculato (crime contra a administração pública) e concussão (desvio de verba pública e exigência de vantagens pessoais).

O vereador é acusado de desviar, no período de janeiro de 1993 a março de 2000, R$ 1,59 milhão por meio de recebimento de salário de "funcionários fantasmas" e apropriação de parte dos vencimentos de assessores com cargos em comissão.

Em outubro de 2002, ele foi preso e passou cerca de nove meses na cadeia do Batalhão da Guarda da Polícia Militar. Em entrevista à Bandnews de Curitiba, nesta quarta-feira (2), Silva, que foi eleito em 2004 e disputa a reeleição, atacou os desembargadores do TJ e garantiu que a condenação não irá afetar sua campanha.

'Eles (os juízes) querem denegrir minha imagem, como sempre fizeram. Mas não haverá problema. Está tudo sob controle'.

Na semana passada, o PR declarou apoio à reeleição do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), condicionado à coligação nas eleições proporcionais de vereadores. A decisão causou alvoroço entre os tucanos. Os principais candidatos à Câmara na chapa do PR são Custódio da Silva e o ex-deputado federal sanguessuga Íris Simões, acusado de participar do esquema de vendas de ambulâncias superfaturadas para prefeituras.

Câmera Digital

Diversos modelos a partir de 10x de R$ 13,99. Aproveite!

Mochila Esportiva

Diversos modelos e marcas a partir de R$ 34,90

Anuncie no Shopping UOL