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01/07/2008 - 17h05
Capital paranaense tem nove candidatos a prefeito
Marcus Vinicius Gomes
Especial para o UOL
Em Curitiba
Especial para o UOL
Em Curitiba
O registro das chapas eleitorais que começou nesta terça-feira (1°) na Justiça Eleitoral, em Curitiba, consolida a disputa das eleições municipais na capital paranaense. O prazo vai até este sábado (5).
Nove candidatos disputam a prefeitura. O favorito é o atual prefeito, Beto Richa (PSDB), que formou uma grande aliança com PPS, PDT, DEM, PP, PSB, PR e PSDC.
Em pesquisa registrada pelo Instituto Alvorada, de Londrina, no início do mês passado, Richa apareceu com 62,4% das intenções de voto ante 7,6% da segunda colocada, a petista Gleisi Hoffmann, mulher do ministro Paulo Bernardo (Planejamento). O PT coligou-se com o PHS, PSC, PMN, PRB e PTC.
O PMDB do governador Roberto Requião não conseguiu empolgar com a candidatura do ex-reitor da Universidade Federal do Paraná, Carlos Augusto Moreira, nome que sofreu grande rejeição entre os parlamentares peemedebistas, e disputa a eleição com chapa pura.
A aliança PTB-PRTB encabeçada pelo deputado estadual Fábio Camargo enfrenta um embate judicial. Em convenção ocorrida neste sábado (28), membros do PRTB rejeitaram a coligação imposta pela direção nacional e estadual do partido e lançaram a candidatura da professora Marinete Silva. O impasse será decidido pela Justiça Eleitoral.
Entre os partidos de esquerda, o PC do B rompeu o laço histórico com petistas e apresentou o ex-deputado federal Ricardo Gomyde como candidato à prefeitura. Gomyde ocupou a Paraná Esporte - órgão do governo do Estado - até o início do mês passado e, durante a convenção, exibiu depoimentos em vídeo de Requião e do vice-governador Orlando Pessuti em que estes declaravam "apoio" ao comunista.
O PSOL foi surpreendido com a desistência da ex-deputada federal Dra. Clair Martins e apostou no nome do advogado Bruno Meirinho. O vice é o juiz Elíseo Marques, do PCB.
Já o Partido Verde, que concorre pela segunda vez à prefeitura da capital, abdicou da candidatura de Antônio Melo Viana, que havia conquistado pouco mais de 13 mil votos nas eleições de 2004, e escolheu o analista do Banco Central, Maurício Furtado, cujo nome era desconhecido dos próprios militantes da sigla até a semana passada.
Entre os partidos nanicos, o PT do B desistiu da aliança que havia firmado com o PSDB em convenção realizada na segunda (30) e optou por lançar candidatura própria à prefeitura. O escolhido é Lauro Rodrigues.
Vereadores
O número de candidatos a vereador em Curitiba deve ser recorde. A estimativa dos partidos é de que sejam lançadas 1.200 candidaturas para concorrer às 38 cadeiras no legislativo municipal. Em 2004, o número de concorrentes foi de 900.
O motivo do aumento das candidaturas é explicado pela tendência dos partidos em lançar chapas completas, com 57 nomes, para disputar a eleição. Para cada vaga na Câmara há 31 postulantes.
Nove candidatos disputam a prefeitura. O favorito é o atual prefeito, Beto Richa (PSDB), que formou uma grande aliança com PPS, PDT, DEM, PP, PSB, PR e PSDC.
Em pesquisa registrada pelo Instituto Alvorada, de Londrina, no início do mês passado, Richa apareceu com 62,4% das intenções de voto ante 7,6% da segunda colocada, a petista Gleisi Hoffmann, mulher do ministro Paulo Bernardo (Planejamento). O PT coligou-se com o PHS, PSC, PMN, PRB e PTC.
O PMDB do governador Roberto Requião não conseguiu empolgar com a candidatura do ex-reitor da Universidade Federal do Paraná, Carlos Augusto Moreira, nome que sofreu grande rejeição entre os parlamentares peemedebistas, e disputa a eleição com chapa pura.
A aliança PTB-PRTB encabeçada pelo deputado estadual Fábio Camargo enfrenta um embate judicial. Em convenção ocorrida neste sábado (28), membros do PRTB rejeitaram a coligação imposta pela direção nacional e estadual do partido e lançaram a candidatura da professora Marinete Silva. O impasse será decidido pela Justiça Eleitoral.
Entre os partidos de esquerda, o PC do B rompeu o laço histórico com petistas e apresentou o ex-deputado federal Ricardo Gomyde como candidato à prefeitura. Gomyde ocupou a Paraná Esporte - órgão do governo do Estado - até o início do mês passado e, durante a convenção, exibiu depoimentos em vídeo de Requião e do vice-governador Orlando Pessuti em que estes declaravam "apoio" ao comunista.
O PSOL foi surpreendido com a desistência da ex-deputada federal Dra. Clair Martins e apostou no nome do advogado Bruno Meirinho. O vice é o juiz Elíseo Marques, do PCB.
Já o Partido Verde, que concorre pela segunda vez à prefeitura da capital, abdicou da candidatura de Antônio Melo Viana, que havia conquistado pouco mais de 13 mil votos nas eleições de 2004, e escolheu o analista do Banco Central, Maurício Furtado, cujo nome era desconhecido dos próprios militantes da sigla até a semana passada.
Entre os partidos nanicos, o PT do B desistiu da aliança que havia firmado com o PSDB em convenção realizada na segunda (30) e optou por lançar candidatura própria à prefeitura. O escolhido é Lauro Rodrigues.
Vereadores
O número de candidatos a vereador em Curitiba deve ser recorde. A estimativa dos partidos é de que sejam lançadas 1.200 candidaturas para concorrer às 38 cadeiras no legislativo municipal. Em 2004, o número de concorrentes foi de 900.
O motivo do aumento das candidaturas é explicado pela tendência dos partidos em lançar chapas completas, com 57 nomes, para disputar a eleição. Para cada vaga na Câmara há 31 postulantes.
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