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09/06/2008 - 19h57

Beto Richa lança candidatura à reeleição e vai a Brasília em busca de apoio do PPS

Marcus Vinicius
Especial para o UOL
Em Curitiba
Em uma crônica da candidatura anunciada, o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), confirmou hoje (9), em evento na sede do diretório municipal do partido, a sua disposição de disputar novamente a Prefeitura de Curitiba nas eleições de outubro.

O anúncio foi feito diante de uma platéia formada por militantes tucanos e de representantes de partidos que já compõem o arco de alianças que apóia a reeleição do prefeito, entre eles o presidente estadual do PDT, senador Osmar Dias, e Severino Araújo, presidente do diretório regional do PSB.

Hoje, horas antes da confirmação oficial de sua pré-candidatura a prefeito - a convenção do PSDB está marcada para o dia 28 de junho - Richa reuniu-se com o presidente estadual do PP, deputado federal Ricardo Barros, que integra a base lulista na Câmara dos Deputados, e o teria convencido a integrar a coalizão tucana e abandonar a idéia de apostar na candidatura do deputado pepista Ney Leprevost.

Em seu discurso, Richa destacou a aprovação da opinião pública à sua administração e afirmou que foi essa a referência para que decidisse por uma nova candidatura: "A continuidade do meu trabalho à frente da prefeitura é uma decisão que foi tomada antes pelo curitibano", afirmou.

À tarde, Richa embarcou para Brasília para um encontro com o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, na companhia do presidente do diretório nacional do PSDB, Sérgio Guerra. Amanhã, os dirigentes dos dois partidos devem anunciar, ao lado de Richa e do pré-candidato à Prefeitura de Curitiba, Rubens Bueno (PPS), o apoio à candidatura do tucano.

Uma prévia desse anúncio foi dada no tom do discurso de Freire na sexta-feira passada, durante encontro da Executiva Nacional do PPS, em Curitiba. Segundo ele, as alianças entre os dois partidos, principalmente nas capitais, faria parte de um projeto político para 2010. Freire citou como exemplo o apoio do PPS e do PSDB à candidatura de Fernando Gabeira (PV) à prefeitura do Rio como o primeiro gesto rumo a uma proposta única.

A participação do PPS na coalizão curitibana, se confirmada, pode pôr abaixo as esperanças da pré-candidata do PT, Gleisi Hoffmann, principal adversária de Richa nas eleições, de pulverizar os votos e provocar um segundo turno no pleito de Curitiba.

Pesquisa do Instituto Alvorada, de Londrina, encomendada pelo PV paranaense, apontou Beto Richa com 62,8% das intenções de voto em um cenário com 12 candidaturas. A tendência é que o número de postulantes, contudo, caia pela metade.

O PSDB deve discutir os acordos partidários até a próxima segunda-feira. Há conversas em andamento também com o presidente estadual do DEM, Abelardo Lupion, e com legendas "nanicas". O vice na chapa de Richa só deve ser anunciado depois de encerrada essa etapa, mas a expectativa é a de que o tucano repita a dobradinha de 2004 e indique o nome do atual vice-prefeito Luciano Ducci (PSB).

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