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26/10/2008 - 15h36

Quintão (PMDB) diz que, seja qual for resultado, seu partido sai forte do pleito

Rayder Bragon
Especial para o UOL Eleições
Em Belo Horizonte
O candidato Leonardo Quintão (PMDB) atenuou as últimas pesquisas de intenção de votos, que dão vantagem ao adversário Marcio Lacerda (PSB), e garantiu que, apesar de um hipotético revés nas urnas, o seu partido sai fortalecido desta eleição, para quem a legenda teve o condão de "mostrar ao Brasil que ninguém manda em eleitor".

A declaração aludiu à aliança feita em torno de Lacerda pelo governador Aécio Neves (PSDB) e pelo prefeito Fernando Pimentel (PT).

"O PMDB foi o partido que teve a maior vitória política do Brasil, que é mostrar para o Brasil que ninguém manda em eleitor. Quem manda no eleitor é ele mesmo".

Quintão acompanhou o vice-presidente José Alencar na sua votação, pela manhã, em escola infantil localizada na zona Sul da capital mineira.

  • Júnia Garrido/divulgação

    Leonardo Quintão (à direita) acha que, nesta eleição, o PMDB mostrou ao "Brasil que ninguém manda em eleitor"



    Ao retornar para votar na sua seção eleitoral, que fica em colégio do bairro Serra, zona Sul de Belo Horizonte, Quintão contou com a companhia do ministro Hélio Costa (Comunicações), da candidata derrotada do PC do B, Jô Moraes, e de petistas dissidentes, que não apoiaram o nome de Lacerda, apesar de o partido indicar o vice na chapa do socialista.

    Em relação às últimas pesquisas divulgadas, que dão vantagem ao adversário, Quintão brincou e minimizou e disse que o eleitor vai votar "caladinho".

    "Não estou dizendo que as pesquisas não são verdadeiras, elas são verdadeiras, mas quando elas passaram, o meu eleitor não estava em casa", disse.

    Hélio Costa



    O ministro Hélio Costa (Comunicações) garantiu que o eleitor belo-horizontino demonstrara resistência ao nome de Marcio Lacerda, apresentado pelo governador Aécio Neves (PSDB) e pelo prefeito Fernando Pimentel (PT).

    "O primeiro turno foi uma expressão de rebeldia de Belo Horizonte, onde o eleitor mostrou claramente que ele não pode ser conduzido, que ele não aceita mais o 'caciquismo' político" disse.

    Neste segundo turno, Costa disse ter havido discrepância no embate entre os concorrentes à prefeitura de Belo Horizonte.

    "No segundo turno, nós estamos vendo uma correlação de forças que é desigual, porque têm duas poderosas organizações, que é o governo do estado e a prefeitura municipal contra um candidato que tem apenas e exclusivamente apoio popular através de partido que se identificaram com a sua posição" disse.

    O ministro afirmou sair "feliz" do resultado do pleito, qualquer que seja o resultado.

    "Eu estou muito feliz com o resultado, porque na verdade, a vitória é a vitória política, a vitória moral, a vitória de princípios", ressaltou.

    Costa afirmou ser o partido o maior vitorioso deste ano eleitoral, ao responder sobre a projeção do pleito municipal de 2008 sobre as eleições de 2010.

    "É importante ressaltar que o PMDB é o grande vitorioso nas eleições deste ano, afinal de contas, nós tivemos o maior número de votos populares no Brasil inteiro. O partido sai muito fortalecido para as eleições de 2010," disse Costa, que anteriormente já havia sinalizado lançar seu nome ao governo do estado.

    Apesar de criticar o que denominou de "caciquismo" nesta eleição majoritária em Belo Horizonte, Costa elogiou o governador Aécio Neves (PSDB).

    "O governador se mostra um grande estrategista político, porque ele não perde nunca, em qualquer circunstância. Se o Leonardo ganhasse, ele ganharia, se o Marcio ganhasse, ele ganharia. Então, evidentemente é uma demonstração da sua competência política", concluiu.

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