- MUDAR TAMANHO DA LETRA
IMPRIMIR
ENVIAR POR EMAIL
COMUNICAR ERRO
23/10/2008 - 17h46
Quintão tem direito de resposta concedido no programa de Lacerda
Rayder Bragon
Especial para o UOL
Em Belo Horizonte
Especial para o UOL
Em Belo Horizonte
O candidato Leonardo Quintão (PMDB) obteve direito de resposta de 1min no programa de Marcio Lacerda (PSB), que foi veiculado nesta quinta-feira (23) na televisão.
Essa é a primeira vez na eleição de Belo Horizonte, nos dois turnos, que a punição foi determinada pelo TRE-MG (Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais), órgão de segunda instância, e transmitida aos eleitores da capital, apesar de ações exigindo retratações, pedida por ambos os lados, serem em grande número na Comissão de Fiscalização da Propaganda Eleitoral, tida como a primeira instância do tribunal.
O peemedebista entrou com a ação pedindo direito de resposta por ter se sentido ofendido com declaração de eleitora em programa de Lacerda (veiculado no dia 18 deste mês) na qual ela afirmou que Quintão "nunca trabalhou... não sabe o que é trabalhar, é sustentado pelo pai", o prefeito de Ipatinga (MG), Sebastião Quintão (PMDB), que tentou a reeleição, mas foi derrotado por Chico Ferramenta (PT).
Na noite desta quarta-feira (22), a coligação Aliança por BH, que sustenta a chapa formada por Marcio Lacerda e Roberto Carvalho (PT), teve indeferida liminar em que pedia a suspensão do direito de resposta ao peemedebista.
Para o juiz Renato Prates, que manteve a decisão, houve transgressão da lei eleitoral. "De fato, verifico a ocorrência de ofensa à honra do candidato Leonardo Quintão na entrevista concedida por eleitora, ao dizer que ele não sabe trabalhar e que é sustentado pelo pai", relatou na decisão.
No tempo de 1min que lhe foi concedido no programa do adversário, Quintão relembrou os cargos de parlamentar que exerceu. Pediu voto e listou suas preferências gastronômicas. "Gosto de comer torresmo, pé de porco, arroz com feijão e canjiquinha" para aludir ao fato de "ser gente", um dos slogans de campanha.
Já no seu programa, o peemedebista disse integrar "a parte boa do PMDB" e revelou haver "caciquismo" na eleição da capital mineira, mas isentou o governador Aécio Neves (PSDB), um dos apoiadores de Marcio Lacerda.
"A questão mais antiga da política nacional brasileira está acontecendo em Belo Horizonte. Juntaram dois líderes políticos, e um deles eu apóio, que é o governador Aécio Neves, e convidaram um candidato para ser candidato", explicou Quintão. O peemedebista concluiu alegando ter sido a aliança entre PT e PSDB derrotada no primeiro turno.
O socialista, que é apoiado pelo governador Aécio Neves (PSDB) e pelo prefeito Fernando Pimentel (PT), reprisou no seu programa declaração do senador Delcídio Amaral em que o parlamentar isenta Lacerda de ter participado do episódio. O senador havia sido presidente da CPI dos Correios, responsável pela investigação do mensalão.
Essa é a primeira vez na eleição de Belo Horizonte, nos dois turnos, que a punição foi determinada pelo TRE-MG (Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais), órgão de segunda instância, e transmitida aos eleitores da capital, apesar de ações exigindo retratações, pedida por ambos os lados, serem em grande número na Comissão de Fiscalização da Propaganda Eleitoral, tida como a primeira instância do tribunal.
O peemedebista entrou com a ação pedindo direito de resposta por ter se sentido ofendido com declaração de eleitora em programa de Lacerda (veiculado no dia 18 deste mês) na qual ela afirmou que Quintão "nunca trabalhou... não sabe o que é trabalhar, é sustentado pelo pai", o prefeito de Ipatinga (MG), Sebastião Quintão (PMDB), que tentou a reeleição, mas foi derrotado por Chico Ferramenta (PT).
Na noite desta quarta-feira (22), a coligação Aliança por BH, que sustenta a chapa formada por Marcio Lacerda e Roberto Carvalho (PT), teve indeferida liminar em que pedia a suspensão do direito de resposta ao peemedebista.
Para o juiz Renato Prates, que manteve a decisão, houve transgressão da lei eleitoral. "De fato, verifico a ocorrência de ofensa à honra do candidato Leonardo Quintão na entrevista concedida por eleitora, ao dizer que ele não sabe trabalhar e que é sustentado pelo pai", relatou na decisão.
Quintão
No tempo de 1min que lhe foi concedido no programa do adversário, Quintão relembrou os cargos de parlamentar que exerceu. Pediu voto e listou suas preferências gastronômicas. "Gosto de comer torresmo, pé de porco, arroz com feijão e canjiquinha" para aludir ao fato de "ser gente", um dos slogans de campanha.
Já no seu programa, o peemedebista disse integrar "a parte boa do PMDB" e revelou haver "caciquismo" na eleição da capital mineira, mas isentou o governador Aécio Neves (PSDB), um dos apoiadores de Marcio Lacerda.
"A questão mais antiga da política nacional brasileira está acontecendo em Belo Horizonte. Juntaram dois líderes políticos, e um deles eu apóio, que é o governador Aécio Neves, e convidaram um candidato para ser candidato", explicou Quintão. O peemedebista concluiu alegando ter sido a aliança entre PT e PSDB derrotada no primeiro turno.
Lacerda
O socialista, que é apoiado pelo governador Aécio Neves (PSDB) e pelo prefeito Fernando Pimentel (PT), reprisou no seu programa declaração do senador Delcídio Amaral em que o parlamentar isenta Lacerda de ter participado do episódio. O senador havia sido presidente da CPI dos Correios, responsável pela investigação do mensalão.
Veja mais notícias de eleições na cidade de Belo Horizonte - MG
- MUDAR TAMANHO DA LETRA
- IMPRIMIR
- ENVIAR POR EMAIL
- COMUNICAR ERRO
