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19/10/2008 - 18h57

Em BH, hackers invadem site do candidato Marcio Lacerda

Rayder Bragon
Especial para o UOL
Em Belo Horizonte
Os coordenadores de campanha de Marcio Lacerda (PSB) foram à PF (Polícia Federal) para que a corporação investigue invasão do site de campanha do candidato na madrugada deste sábado (18) por grupo que se intitulou "Movimento Estudantil Guerrilheiros da Web". Uma representação também foi protocolada no TRE do estado.

No endereço eletrônico aparece texto com menção à suposta ligação de Lacerda com o escândalo do mensalão e o acusa o de ter "comprado os meios de comunicação" e se unir aos "poderosos de Minas".

Na página adulterada foi colocado um endereço eletrônico de um blog no qual surge uma montagem de Lacerda sendo chutado.

"Houve um ataque criminoso ao nosso site, que foi retirado do ar, mas nós estamos voltando com ele agora à tarde. Essa ação faz parte dessa grande armação que está querendo beneficiar o candidato adversário", disse o deputado Rodrigo de Castro (PSDB), que se incorporou à coordenação de campanha.

Apesar de não acusar ninguém nominalmente, o parlamentar insinuou ter sido a invasão feita por pessoas ligadas a Quintão.

"Estão querendo criar clima de instabilidade em Belo Horizonte em um momento no qual o candidato adversário começa a ficar em desvantagem nas pesquisas eleitorais", frisou.

Pesquisa Datafolha mostra Quintão dez pontos percentuais à frente de Lacerda.

Site de Terror



O coordenador de campanha de Leonardo Quintão, o deputado estadual Sávio Souza Cruz (PMDB), ironizou o ataque ao site de campanha de Marcio Lacerda (PSB) e rebateu a insinuação da ordem de ação dos hackers a ter partido de pessoas ligadas a Quintão.

"Olha, eu não conheço o site do senhor Marcio Lacerda, (mas) acho que ele deve estar abrigado em algum site de terror. Tendo a achar que se ele saiu do ar, isso é negativo para nós, porque quanto mais ele for visto (Lacerda) é pior para ele, porque ele tem uma imagem péssima", disse.

Cruz ainda rebateu as insinuações e alegou a inexistência de provas da participação de alguém ligado ao candidato do PMDB.

"Cabe ao acusador o ônus da prova. Eles teriam que mostrar provas", concluiu.

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