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05/10/2008 - 23h33

Lacerda diz que Quintão confundiu eleitorado

Rayder Bragon
Especial para o UOL
Em Belo Horizonte
O candidato a prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda (PSB) creditou a ascensão de Leonardo Quintão (PMDB) à postura adotada pelo peemedebista de afiançar para o eleitor possuir também o apoio do governador de Minas, Aécio Neves (PSDB) e de empunhar como bandeira a continuidade das benfeitorias feitas na cidade que tiveram respaldo popular na gestão do prefeito Fernando Pimentel (PT).

A benção de Aécio e a continuidade da gestão bem-avaliada de Pimentel foram dois dos principais motes da campanha do socialista na primeira etapa da campanha.

Em seu 1º pronunciamento após o anúncio do 2º turno na capital mineira, o socialista reclamou de Quintão ter produzido uma "confusão na cabeça do eleitor".

"O nosso principal adversário (Quintão) tentou se colar a esse projeto, prometendo continuar os projetos de Pimentel e se aliar ao governador. Isso produziu uma certa confusão na cabeça da população". Disse.

Lacerda, porém, deixou claro que no 2º turno uma das prioridades de campanha será centrar fogo na tática adotada por Quintão de pegar carona na aliança feita em torno do socialista.

"Eu tenho absoluta certeza que o 2º será a oportunidade de tornarmos muito claro qual é o campo político de cada um, qual é a história pessoal de cada um. Nós teremos a oportunidade", prometeu Lacerda.

Outra mudança anunciada pelo candidato será a presença em debates com os estudantes e entidades de classe, atividade de campanha que não fora feita pelo socialista no 1º turno.

"Nós teremos a oportunidade de ir a todos os debates, quantos debates os estudantes quiserem, em todas as assembléias profissionais que nos convidarem", disse.

Em relação à sua oscilação negativa na reta final da 1ª etapa da campanha, Lacerda atribuiu a movimento latente de difamação feito contra ele.

"Infelizmente, nós fomos objeto de uma campanha criminosa, subterrânea, promovida por delinqüentes políticos", aludindo a cartazes apócrifos e e-mails distribuídos pela internet que o associaram ao escândalo do Mensalão.

Apoios para o 2º Turno

O socialista disse ter pretensão de procurar Jô Moraes (PC do B) para tentar costurar o apoio da comunista à sua campanha.

"No 2º turno há um realinhamento natural dos que não foram para o 2º turno. Isso vai acontecer até em função de questões nacionais mais amplas. E certamente como a candidata é uma dirigente disciplinada do seu partido, ela vai conversar com a direção nacional para tomar uma decisão alinhada com a direção nacional", disse.

Ao ser questionado sobre desconforto de receber eventual apoio de Jô Moraes, que fora a sua mais combativa adversária, Lacerda tratou de minimizar a contenda entre ele e a comunista.

"A gente não faz política com o fígado, a gente tem que fazer política com sabedoria. Se a gente colocar em 1º lugar as simpatias e antipatias pessoais, a gente nuca será um bom gestor público", explicou.

Lacerda ainda revelou já ter iniciado entendimentos no sentido de buscar o apoio de Sérgio Miranda (PDT), a quem o socialista disse ter uma relação "longa e próxima".

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