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10/09/2008 - 10h23
Jô Moraes diz que só com segundo turno disputará Prefeitura de BH em condições iguais
Da Redação*
Historicamente ligada a movimentos estudantis e feministas, a deputada federal Jô Moraes (PC do B) avaliou como natural, na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte, o crescimento da candidatura de Marcio Lacerda (PSB), apoiado pelo governador Aécio Neves e pelo atual prefeito Fernando Pimentel numa incomum aliança entre PT-PSDB e outros 12 partidos.
A deputada acredita, porém, que poderá reverter o jogo se chegar ao segundo turno, situação em que haveria equilíbrio na propaganda de rádio e de televisão. No começo da disputa, Jô estava à frente de Pimentel.
"Há uma desigualdade de condições violenta. Ele [Márcio Lacerda] tem 12min por bloco [no horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão] e eu tenho 1min e 40s. Ele tem 23 inserções diárias [spots] e eu tenho três. Mas há outros institutos que dão indicativos de que haverá segundo turno, que é uma nova eleição, com condições iguais de se comunicar com a sociedade. E nós estaremos aqui em uma atividade muito intensa de debate", afirmou Jô Moraes. em entrevista à Agência Brasil, enquanto se dirigia para um evento de campanha nas ruas centrais da capital mineira.
A candidata comunista quer convencer o eleitor belorizontino a dar um voto "independente" das preferências manifestadas pelas principais autoridades do Estado.
"A minha campanha representa o sentimento de liberdade, democracia e independência dessa cidade. Já superamos a fase de nomeações. O cargo de prefeito é importante e tem que ser escolhido pelas pessoas de Belo Horizonte. Não estamos numa fase em que mãe escolhe marido para filha", defendeu.
"O povo é o principal instrumento de definição das políticas. Temos uma campanha submarina, dos que discordam, mas temem os contrangimentos da máquina e do poder econômico", acrescentou, em referência a militantes do PT que trabalham por sua candidatura a despeito da orientação do partido.
No campo das propostas de governo, Jô pretende reforçar o processo de participação popular na gestão municipal, com envolvimento direto dos diversos setores da sociedade na elaboração de um plano plurianual de metas. Ela prometeu trabalhar em parceria com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador Aécio Neves para viabilizar as obras demandadas pelas comunidades.
As políticas de saúde, educação, transporte e segurança devem ser adotadas, conforme a candidata, a partir de uma "visão metropolitana".
"Belo Horizonte quer ser cidade-sede da Copa do Mundo de 2014 e para isso terá grandes parcerias com a iniciativa privada. Queremos também um novo pacto pela educação,e o maior desafio é o problema da mobilidade urbana. Estamos com um estrangulamento na questão de transporte, que faz com que a cidade possa parar a qualquer momento", ressaltou.
Na área de saúde, Jô Moraes disse que defenderá o reforço à estrutura de atenção básica e a contratação de mais profissionais em áreas especializadas carentes, como cardiologia, angiologia, proctologia etc.
*Com informações da Agência Brasil
A deputada acredita, porém, que poderá reverter o jogo se chegar ao segundo turno, situação em que haveria equilíbrio na propaganda de rádio e de televisão. No começo da disputa, Jô estava à frente de Pimentel.
"Há uma desigualdade de condições violenta. Ele [Márcio Lacerda] tem 12min por bloco [no horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão] e eu tenho 1min e 40s. Ele tem 23 inserções diárias [spots] e eu tenho três. Mas há outros institutos que dão indicativos de que haverá segundo turno, que é uma nova eleição, com condições iguais de se comunicar com a sociedade. E nós estaremos aqui em uma atividade muito intensa de debate", afirmou Jô Moraes. em entrevista à Agência Brasil, enquanto se dirigia para um evento de campanha nas ruas centrais da capital mineira.
A candidata comunista quer convencer o eleitor belorizontino a dar um voto "independente" das preferências manifestadas pelas principais autoridades do Estado.
"A minha campanha representa o sentimento de liberdade, democracia e independência dessa cidade. Já superamos a fase de nomeações. O cargo de prefeito é importante e tem que ser escolhido pelas pessoas de Belo Horizonte. Não estamos numa fase em que mãe escolhe marido para filha", defendeu.
"O povo é o principal instrumento de definição das políticas. Temos uma campanha submarina, dos que discordam, mas temem os contrangimentos da máquina e do poder econômico", acrescentou, em referência a militantes do PT que trabalham por sua candidatura a despeito da orientação do partido.
No campo das propostas de governo, Jô pretende reforçar o processo de participação popular na gestão municipal, com envolvimento direto dos diversos setores da sociedade na elaboração de um plano plurianual de metas. Ela prometeu trabalhar em parceria com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador Aécio Neves para viabilizar as obras demandadas pelas comunidades.
As políticas de saúde, educação, transporte e segurança devem ser adotadas, conforme a candidata, a partir de uma "visão metropolitana".
"Belo Horizonte quer ser cidade-sede da Copa do Mundo de 2014 e para isso terá grandes parcerias com a iniciativa privada. Queremos também um novo pacto pela educação,e o maior desafio é o problema da mobilidade urbana. Estamos com um estrangulamento na questão de transporte, que faz com que a cidade possa parar a qualquer momento", ressaltou.
Na área de saúde, Jô Moraes disse que defenderá o reforço à estrutura de atenção básica e a contratação de mais profissionais em áreas especializadas carentes, como cardiologia, angiologia, proctologia etc.
*Com informações da Agência Brasil
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