Belém: Duciomar Costa é alvo preferencial de adversários em debate da Record

O atual prefeito e candidato à reeleição, Duciomar Costa (PTB), que está liderando as pesquisas em Belém, foi mais uma vez o grande alvo no debate promovido pela Record neste domingo (28).

Sua crítica mais algoz foi a candidata do PSOL, Marinor Brito. Em praticamente todas as suas perguntas ou respostas, ela acusou o prefeito de ter abandonado a cidade, ter descontinuado as obras do ex-prefeito Edmilson Rodrigues que era do PT e hoje está no PSOL, ter diminuído as verbas para saúde no orçamento, manipular números e relembrou às ações a que o atual gestor responde por improbidade administrativa.

Muito exaltada, em uma dessas críticas, Marinor chegou inclusive a atribuir ao atual gestor maus tratos aos professores, inclusive com o uso de bombas de gás, durante greve sindical. Mas a acusação rendeu direito de resposta ao prefeito porque o episódio em questão aconteceu em nível estadual.

Mais seguro do que no debate da Bandeirantes, Duciomar não se esquivou de nenhuma das perguntas e retrucava às acusações atribuindo a Edmilson as mazelas da cidade. "Se a cidade hoje ainda está com muitos problemas é porque peguei a administração deteriorada e afundada em dívidas", afirmou.

Entretanto, a psolista não foi o único "calo no seu sapato". Valéria Pires Franco (DEM) e José Priante (PMDB), quando não estavam trocando acusações entre si, também fizeram suas críticas ao atual gestor, principalmente na área da saúde. E até Arnaldo Jordy (PPS) e João Moraes (PSL), que no último debate estavam mais comedidos, aproveitaram para atacar Duciomar.

Jordy acusou o prefeito de ter recebido recursos do governo do Estado para comprar equipamento para obra de macrodrenagem e ter desviado o dinheiro para empresa de seu ex-secretário, dono da empresa Belém Ambiental, conforme matérias jornalísticas veiculadas na imprensa. O que também gerou direito de resposta em favor do atual gestor, que explicou que os recursos foram aplicados corretamente na obra. "Agora, o senhor tem direito, assim como qualquer cidadão, de propor uma ação de investigação à Justiça. O que não dá é ficar aqui fazendo acusações levianas", respondeu.

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