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09/09/2008 - 10h15
Em Belém, João Moraes (PSL) não gastou nem R$ 1,4 mil na campanha
Irna Cavalcante
Especial para o UOL
Em Belém
Especial para o UOL
Em Belém
As campanhas para prefeito em Belém ultrapassam a marca de R$ 1,5 milhão. Este foi o valor que juntos, os sete candidatos majoritários, declararam ter arrecado na segunda prestação parcial de contas de campanha à Justiça Eleitoral.
De acordo com o relatório, a candidata do DEM, Valéria Pires Franco, da coligação "Pra Belém ficar Pai d'égua" (PSDB/DEM) lidera o volume de arrecadação com mais de R$ 458,9 mil em doações. Os gastos também foram altos, são mais de R$ 389,5 mil em mais de dois meses de campanha. Uma realidade muito distante do candidato do PSL, João Moraes, que participa do pleito com uma campanha, que entre receitas e despesas, não chegou a R$ 1,4 mil. Moraes ainda não pontuou nas duas pesquisas de intenção de voto divulgadas pelo Ibope.
Dos R$ 458,9 mil arrecadados, Valéria declarou ter recebido R$ 43,7 mil em doações de pessoas físicas, R$ 33 mil de pessoas jurídicas, R$ 122,2 mil de outros candidatos, R$ 260 mil de partidos políticos e mais R$ 260 mil de outros recursos.
A maior parte do dinheiro, mais de R$ 214,6 mil, foi investida na produção de programas de rádio, televisão e vídeo. Outros R$ 78,1 mil foram para publicidade impressa. Em seguida aparecem itens como pagamento de pessoal que custaram mais de R$ 32,4 mil; criação de páginas na Internet, R$ 20 mil; aluguel de imóvel R$ 27 mil, entre outros. Uma conta que ultrapassa a casa dos R$ 389,5 mil.
O atual prefeito Duciomar Costa (PTB) tem investimentos próximos. Na prestação de contas informada ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o gestor declarou ter arrecadado R$ 435,2 mil. Deste montante, R$ 33 mil em doações de pessoas físicas e outros R$ 402,2 mil de recursos com outros candidatos ou comitês.
As despesas se deram, sobretudo, através de gastos com produção de jingles, vinhetas e slogans R$ 228,8 mil; publicidade impressa R$ 105,8 mil; produção de rádio, TV e vídeo R$ 67,5 mil e ainda R$ 33 mil em serviços prestados por terceiros. Totalizando R$ 435,2 mil.
Em seguida aparece o nome de Mário Cardoso que já trouxe para o pleito R$ 326,6 mil. Destes, R$ 215,6 mil em doações e outros R$ 14,5 mil provenientes da comercialização de bens e realização de eventos.
Os gastos, que somaram R$ 300 mil, são segundo declaração prestada, referentes, entre outras coisas, ao pagamento de R$ 55,7 mil em serviços prestados; R$ 74 mil de aluguel de imóvel; R$ 31,4 mil em publicidade impressa e R$ 20 mil na promoção de eventos.
José Priante (PMDB) aparece no ranking do TSE como a quarta campanha mais cara da capital paraense. Ele declarou à Justiça Eleitoral ter arrecadado cerca de R$ 251,4 mil, entre R$ 14 mil de recursos próprios, R$ 65 mil de doações de pessoas físicas, R$ 170 mil de pessoas jurídicas e outros R$ 2,4 mil de outros candidatos.
Das despesas, R$ 70 mil foi para a produção dos programas de rádio, TV e vídeo; R$ 44,7 mil com material impresso; R$ 15,1 mil para pagamentos de terceiros; R$ 12,5 mil com locação de veículos; R$ 11,6 mil foram para pagamento com pessoal. O total de gastos ficou em pouco mais de R$ 154 mil.
Em outro patamar estão os candidatos que ainda não alcançaram a cifra dos R$ 100 mil. Arnaldo Jordy (PPS) declarou ter conseguido juntar para a campanha R$ 50,6 mil. Destes mais de R$ 42,5 já foram gastos. Quase metade deles com a produção de rádio e TV.
Marinor Brito do PSOL informou à Justiça Eleitoral ter arrecadado um total de R$ 14,6 mil, entre recursos próprios e doações. Os gastos, por enquanto, não chegaram em R$ 6,2 mil.
Mas em uma eleição com tantos investimentos midiáticos é a declaração do candidato do PSL, João Moraes, que mais chama atenção no pleito. Sem doações, ele disse ter investido apenas R$ 1.340 na campanha, tudo do próprio bolso.
A prestação de contas final deverá ser apresentada até o dia 4 de novembro, para os que concorrerem ao primeiro turno, e até o dia 25 de novembro para o eventual segundo turno. Os eleitores podem acompanhar a prestação de contas dos candidatos pelo site do TSE.
De acordo com o relatório, a candidata do DEM, Valéria Pires Franco, da coligação "Pra Belém ficar Pai d'égua" (PSDB/DEM) lidera o volume de arrecadação com mais de R$ 458,9 mil em doações. Os gastos também foram altos, são mais de R$ 389,5 mil em mais de dois meses de campanha. Uma realidade muito distante do candidato do PSL, João Moraes, que participa do pleito com uma campanha, que entre receitas e despesas, não chegou a R$ 1,4 mil. Moraes ainda não pontuou nas duas pesquisas de intenção de voto divulgadas pelo Ibope.
Dos R$ 458,9 mil arrecadados, Valéria declarou ter recebido R$ 43,7 mil em doações de pessoas físicas, R$ 33 mil de pessoas jurídicas, R$ 122,2 mil de outros candidatos, R$ 260 mil de partidos políticos e mais R$ 260 mil de outros recursos.
A maior parte do dinheiro, mais de R$ 214,6 mil, foi investida na produção de programas de rádio, televisão e vídeo. Outros R$ 78,1 mil foram para publicidade impressa. Em seguida aparecem itens como pagamento de pessoal que custaram mais de R$ 32,4 mil; criação de páginas na Internet, R$ 20 mil; aluguel de imóvel R$ 27 mil, entre outros. Uma conta que ultrapassa a casa dos R$ 389,5 mil.
O atual prefeito Duciomar Costa (PTB) tem investimentos próximos. Na prestação de contas informada ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o gestor declarou ter arrecadado R$ 435,2 mil. Deste montante, R$ 33 mil em doações de pessoas físicas e outros R$ 402,2 mil de recursos com outros candidatos ou comitês.
As despesas se deram, sobretudo, através de gastos com produção de jingles, vinhetas e slogans R$ 228,8 mil; publicidade impressa R$ 105,8 mil; produção de rádio, TV e vídeo R$ 67,5 mil e ainda R$ 33 mil em serviços prestados por terceiros. Totalizando R$ 435,2 mil.
Em seguida aparece o nome de Mário Cardoso que já trouxe para o pleito R$ 326,6 mil. Destes, R$ 215,6 mil em doações e outros R$ 14,5 mil provenientes da comercialização de bens e realização de eventos.
Os gastos, que somaram R$ 300 mil, são segundo declaração prestada, referentes, entre outras coisas, ao pagamento de R$ 55,7 mil em serviços prestados; R$ 74 mil de aluguel de imóvel; R$ 31,4 mil em publicidade impressa e R$ 20 mil na promoção de eventos.
José Priante (PMDB) aparece no ranking do TSE como a quarta campanha mais cara da capital paraense. Ele declarou à Justiça Eleitoral ter arrecadado cerca de R$ 251,4 mil, entre R$ 14 mil de recursos próprios, R$ 65 mil de doações de pessoas físicas, R$ 170 mil de pessoas jurídicas e outros R$ 2,4 mil de outros candidatos.
Das despesas, R$ 70 mil foi para a produção dos programas de rádio, TV e vídeo; R$ 44,7 mil com material impresso; R$ 15,1 mil para pagamentos de terceiros; R$ 12,5 mil com locação de veículos; R$ 11,6 mil foram para pagamento com pessoal. O total de gastos ficou em pouco mais de R$ 154 mil.
Em outro patamar estão os candidatos que ainda não alcançaram a cifra dos R$ 100 mil. Arnaldo Jordy (PPS) declarou ter conseguido juntar para a campanha R$ 50,6 mil. Destes mais de R$ 42,5 já foram gastos. Quase metade deles com a produção de rádio e TV.
Marinor Brito do PSOL informou à Justiça Eleitoral ter arrecadado um total de R$ 14,6 mil, entre recursos próprios e doações. Os gastos, por enquanto, não chegaram em R$ 6,2 mil.
Mas em uma eleição com tantos investimentos midiáticos é a declaração do candidato do PSL, João Moraes, que mais chama atenção no pleito. Sem doações, ele disse ter investido apenas R$ 1.340 na campanha, tudo do próprio bolso.
A prestação de contas final deverá ser apresentada até o dia 4 de novembro, para os que concorrerem ao primeiro turno, e até o dia 25 de novembro para o eventual segundo turno. Os eleitores podem acompanhar a prestação de contas dos candidatos pelo site do TSE.
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