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06/08/2008 - 17h41
Candidatos se reúnem com trabalhadores informais e apresentam propostas
Irna Cavalcante
Especial para o UOL
Em Belém
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Em Belém
Conciliar o que diz o Código de Posturas do Município, conjunto de leis que regem a paisagem urbanística da cidade, e o ganha-pão de mais dos 3500 trabalhadores informais que hoje ocupam as ruas da capital paraense será um dos desafios que o próximo gestor de Belém terá pela frente. A tarefa não será nada fácil, mas de olho neste filão, candidatos saem em busca de soluções para o problema.
O candidato do PPS, Arnaldo Jordy, se reuniu com mais de quarenta lideranças de feiras livres e mercados informais no Hotel Itaoca, no centro de Belém. O plano de governo voltado ao setor foi um dos pontos abordados pelo candidato, que também ouviu as demandas dos trabalhadores.
A representante da Associação dos Trabalhadores da Economia Informal de Belém, Rosângela Fonseca, lembrou a situação delicada que enfrentam os ambulantes retirados por força de decisão judicial da avenida Presidente Vargas. Segundo ela, apesar da promessa da prefeitura de encontrar um novo local para alocar todos os ambulantes, até agora apenas alguns foram abrigados. Jordy defendeu uma solução negociada para o problema. "Não é possível concordar com a permanência dos ambulantes em locais públicos inapropriados, mas é possível encontrar alternativas para que todos possam trabalhar dignamente", ressaltou o candidato.
Já a representante dos feirantes do Mercado de São Brás, Rosana Araújo, quis saber qual a proposta de Jordy para aquele espaço, que hoje está sendo reestruturado para ser um museu. A idéia do candidato é transformar o local em espaço cultural, que conserve as características de mercado, com a permanência dos trabalhadores comercializando produtos regionais variados.
"Como centro cultural, o mercado abrigaria também oficinas, palestras, atividades artísticas que atrairiam o público ao local", explicou o candidato que se comprometeu em analisar as demandas elencadas num relatório feito pelos informais, que, entre outras reivindicações, pediram a continuidade das linhas de microcrédito e a instituição de um representante das feiras e mercados dentro do governo para acompanhar e discutir questões relativas ao setor.
A candidata dos democratas, Valéria Pires Franco, também apostou nesta quarta (6) numa conversa com os informais. Em reunião com representantes dos trabalhadores do comércio informal do distrito de Icoaraci, ela apresentou seu programa de governo "Pra cuidar de você. Pra cuidar de Belém".
Franco lembrou de sua experiência à frente da Secretaria Especial de Proteção Social e reafirmou que o trabalho e o diálogo serão dois pontos fortes de sua administração, caso seja eleita em outubro.
"O meu compromisso é trabalhar todos os dias, com muito diálogo e organização, para ajudar a população. Alguém que quer ser prefeito precisa ouvir as pessoas para que conheça os problemas que a cidade tem. O que não pode é querer administrar a cidade de dentro de um gabinete", afirmou a candidata.
Durante o encontro, ela também ouviu as reclamações dos trabalhadores quanto à falta de apoio da prefeitura. "Esta foi a primeira vez que um candidato à prefeitura de Belém sentou para conversar e ouvir os problemas enfrentados pelo segmento", disse um dos participantes.
O candidato do PPS, Arnaldo Jordy, se reuniu com mais de quarenta lideranças de feiras livres e mercados informais no Hotel Itaoca, no centro de Belém. O plano de governo voltado ao setor foi um dos pontos abordados pelo candidato, que também ouviu as demandas dos trabalhadores.
A representante da Associação dos Trabalhadores da Economia Informal de Belém, Rosângela Fonseca, lembrou a situação delicada que enfrentam os ambulantes retirados por força de decisão judicial da avenida Presidente Vargas. Segundo ela, apesar da promessa da prefeitura de encontrar um novo local para alocar todos os ambulantes, até agora apenas alguns foram abrigados. Jordy defendeu uma solução negociada para o problema. "Não é possível concordar com a permanência dos ambulantes em locais públicos inapropriados, mas é possível encontrar alternativas para que todos possam trabalhar dignamente", ressaltou o candidato.
Já a representante dos feirantes do Mercado de São Brás, Rosana Araújo, quis saber qual a proposta de Jordy para aquele espaço, que hoje está sendo reestruturado para ser um museu. A idéia do candidato é transformar o local em espaço cultural, que conserve as características de mercado, com a permanência dos trabalhadores comercializando produtos regionais variados.
"Como centro cultural, o mercado abrigaria também oficinas, palestras, atividades artísticas que atrairiam o público ao local", explicou o candidato que se comprometeu em analisar as demandas elencadas num relatório feito pelos informais, que, entre outras reivindicações, pediram a continuidade das linhas de microcrédito e a instituição de um representante das feiras e mercados dentro do governo para acompanhar e discutir questões relativas ao setor.
A candidata dos democratas, Valéria Pires Franco, também apostou nesta quarta (6) numa conversa com os informais. Em reunião com representantes dos trabalhadores do comércio informal do distrito de Icoaraci, ela apresentou seu programa de governo "Pra cuidar de você. Pra cuidar de Belém".
Franco lembrou de sua experiência à frente da Secretaria Especial de Proteção Social e reafirmou que o trabalho e o diálogo serão dois pontos fortes de sua administração, caso seja eleita em outubro.
"O meu compromisso é trabalhar todos os dias, com muito diálogo e organização, para ajudar a população. Alguém que quer ser prefeito precisa ouvir as pessoas para que conheça os problemas que a cidade tem. O que não pode é querer administrar a cidade de dentro de um gabinete", afirmou a candidata.
Durante o encontro, ela também ouviu as reclamações dos trabalhadores quanto à falta de apoio da prefeitura. "Esta foi a primeira vez que um candidato à prefeitura de Belém sentou para conversar e ouvir os problemas enfrentados pelo segmento", disse um dos participantes.
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